A corrida e a vida!
- José Tejada
- 25 de jul. de 2020
- 2 min de leitura
Ontem estava fazendo minha corrida diária quando me dei conta que a mesma poderia ser comparada com a minha própria vida. Verdade. Analisando percebi diversas semelhanças para poder fazer uma boa comparação.
Atualmente, quando inicio minha corrida meu ritmo é lento. Sim, para prevenir alguma lesão, sempre começo devagar minha corrida. Isso pode ser comparado ao início de nossa infância, quando estamos aprendendo a caminhar. Começamos bem devagar até pegarmos mais confiança (firmeza).
Depois de certo tempo, sinto que meus músculos aqueceram e começo a aumentar o ritmo. Isso pode ser comparado à nossa adolescência. Começamos a nos arriscar mais, conhecer e descobrir o mundo que nos cerca.
Chego à metade da corrida e meu ritmo está muito mais rápido do que o inicial. Parece que estou no melhor momento da corrida. Tudo está em ordem, parece que a corrida flui com muita naturalidade. Esse momento pode ser comparado à nossa meia idade, onde atingimos uma maturidade e já temos uma boa experiência de vida.
Já no final da corrida, estou ficando cansado, minhas pernas estão sentindo o esforço feito até aqui e meu ritmo já não é mais o mesmo. Vou me economizando para evitar alguma lesão pela fadiga de meu corpo.
Essa fase da corrida pode ser comparada à nossa terceira idade, onde precisamos nos cuidar mais, pois o nosso corpo é muito mais suscetível às doenças. Em tese, nessa fase, vamos ficando muito mais cuidadosos com a nossa própria vida.
Termino a corrida e volto a caminhar. Isso me proporciona um grande alívio em todos os sentidos, pois a exigência física diminui drasticamente de um momento para outro. Caminho e vou me sentindo cada vez mais relaxado e, também, descansado.
Acredito que essa parte corresponda à morte, onde podemos, finalmente, descansar, ou seja, as nossas responsabilidades cessam nessa vida.
Concluo que a nossa vida se assemelha muito a uma corrida, onde passamos por diversos momentos (fases) e precisamos, acima de tudo, saber aproveitar esses momentos com intensidade, mesmo sabendo que os mesmos são diferentes e nos cobram, também, comportamentos diferentes.
Acima de tudo, precisamos nos conscientizar de que, efetivamente, não sabemos a duração final de nossa corrida (vida) e, por isso, nós precisamos de todas as formas, procurar, sempre, fazer o melhor (o correto) em todos os sentidos.

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
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