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A estátua!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 11 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Tenho plena consciência que sou uma pessoa um pouco ansiosa, digamos assim, pelo menos, o meu médico já me deu esse diagnóstico (risos). De fato, admito que não tenho muita paciência em esperar as coisas acontecer.

Aliás, sempre prefiro tomar a iniciativa e, efetivamente, colocar a “mão na massa” para resolver as tarefas da minha rotina diária.

A grande verdade é que não gosto de perder o meu tempo em hipótese alguma, pois sei que o mesmo não pode ser recuperado. Assim, simplesmente, confesso; não consigo ficar parado sem fazer absolutamente nada! Não tem como! Talvez, eu seja um pouco ansioso mesmo (risos).

Um hábito que mantenho em minha rotina é sempre acordar cedo, tomar café e depois sair para a minha corrida diária que dura em torno de 1 hora.

Na volta, faço um alongamento, depois um bom banho e começo a trabalhar em meu escritório.

Outro dia, estava fazendo alongamento na área comum de meu andar, pois evito tocar qualquer coisa na rua pela questão da pandemia; quando me deparei com a faxineira que se preparava para limpar essa área comum. Ela me viu e gentilmente me disse: Fique à vontade que eu aguardo.

E foi o que eu fiz. Iniciei o meu alongamento que durou cerca de uns 15 minutos.

E vocês imaginam qual foi a reação dela?

Ficou como uma estátua com a sua bruxa na mão. Uma hora olhei para ela e pensei que havia acontecido algo, mas não; simplesmente estava parada como um dois de paus (completamente imóvel e com um olhar no infinito).

Terminei meu alongamento, entrei em meu apartamento e fui para o banho.

No dia seguinte, por mais incrível que possa parecer, isso voltou a se repetir, para a minha surpresa ou decepção (não sei ao certo).

A mesmíssima cena, ela me esperando, novamente como uma estátua, para que eu fizesse o meu alongamento.

Isso me fez pensar como algumas pessoas, efetivamente, não aproveitam bem o seu tempo.

Sinceramente, não sei como essa faxineira conseguiu permanecer completamente imóvel por dez minutos?

Penso que ela seria uma ótima artista de “estátua”, que são aquelas pessoas que se fantasiam e sobem em cima de um pedestal na rua, permanecendo imóveis até alguém colocar uma moeda em sua caixa (risos).

Não sei realmente quem está certo.

Eu, que não quero perder o meu precioso tempo (valorizo muito o meu tempo) ou essa faxineira, que se puder, pode se fazer de estátua, quando a situação assim o permitir, mesmo que esteja em seu horário de trabalho.

O certo é que não conseguimos, de forma alguma, recuperar o tempo perdido, por isso, eu acredito que precisamos investir o nosso tempo de uma forma produtiva e, também, muito inteligente, para que no futuro, não possamos nos arrepender das coisas que deixamos de fazer, por não termos aproveitado o nosso tempo nessa vida.

Como já escrevi algumas vezes; quando chegar a minha hora, quero olhar para trás e chegar à conclusão de que a minha passagem nesse planeta foi muito produtiva, justamente por isso, agora poderei descansar, sem carregar qualquer espécie de arrependimento.

Ou talvez, eu pense: descansar que nada! Não consigo ficar parado aqui também! O que será que posso começar a fazer agora de produtivo nessa outra vida agora?







José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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