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A luta dos ribeirinhos da foz do rio São Francisco

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 15 de fev. de 2022
  • 2 min de leitura

Nas minhas últimas férias, em Alagoas, tive a oportunidade de retornar mais uma vez, para visitar a foz desse grande rio brasileiro que possui quase 3000 quilômetros de extensão.

Esse é um passeio extremamente bonito, pois é muito impactante o encontro do São Francisco com o Oceano Atlântico. Nesse local, do lado de Alagoas, podemos visualizar belas dunas douradas com alguns coqueiros.

Desembarcando do catamarã, já perto da foz, vemos muitas barracas montadas pelos ribeirinhos, onde os mesmos vendem os seus artesanatos e, também, petiscos como espetinhos de camarão, carne e peixe.

Aliás, os artesanatos são muito baratos, além de bonitos, já que são confeccionados pelos próprios ribeirinhos.

Mas o que mais me chamou à atenção, foi a luta desses ribeirinhos pela sobrevivência. Notei que os mesmos trabalham pela comida do dia, mas, mesmo assim, são extremamente educados e gentis com todos os turistas.

Além disso, todos da família ajudam na venda das barracas. Dei uma rápida olhada, inicialmente, mas não comprei nada, pois queria subir as dunas para chegar perto da foz e bater umas fotos de recordação. Mesmo assim, me agradeceram por perguntar os preços dos artesanatos.

Subi as dunas e, mais uma vez, percebi que o lugar é mesmo muito lindo para uma ótima contemplação, apesar da areia estar bem quente naquela hora. Porém, a beleza do local compensa qualquer esforço, sem dúvida alguma.

Retornei das dunas para comprar um “Pezão”. Também, aproveitei para fazer um lanche (espetinho de camarão, um queijo e uma água de coco).

Porém, nesse dia, o meu maior aprendizado foi proporcionado pela atitude desses ribeirinhos.

Eles me mostraram que, independentemente das circunstâncias desfavoráveis da vida, nunca podemos perder a esperança por dias melhores, mas, para isso, precisamos manter sempre a nossa guarda levantada, ou seja, não podemos desistir de lutar em nenhuma hipótese.

Entrei no barco para voltar à Piaçabuçu e senti uma enorme gratidão em todos os sentidos.

Naquele momento olhei para o céu e agradeci de coração por tudo que a vida já me proporcionou. Sei que sou muito privilegiado em todos os sentidos, o que não acontece, infelizmente, com a grande maioria da população brasileira.




José Tejada


Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite



 
 
 

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