A maldade da omissão!
- José Tejada
- 13 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
Logicamente, por mais que sejamos apaixonados pela nossa vida ou por simplesmente viver, a verdade é que, mais cedo ou mais tarde, com toda a certeza, seremos objeto de alguma maldade.
Infelizmente, a maldade, de uma forma geral, está presente em nossa sociedade, pois arrisco a dizer, muito poucas são as pessoas que, verdadeiramente, são felizes ou realizadas. Também, por isso, que a inveja anda à solta, pois ela é a irmã mais nova da maldade.
Aliás, penso que existem muitas pessoas que não são felizes realmente e, para amenizar a sua existência nesse planeta, se especializam, primeiramente, em invejar os outros para, depois, pôr em prática as suas maldades.
Porém, existem pessoas que, digamos assim, são muito sutis em suas maldades. São pessoas que, geralmente, gostam de manipular os outros conforme os seus interesses e, por isso, não pensam nenhum pouco nas outras pessoas (são egocêntricas por natureza).
Na realidade, essas pessoas são mestres em se omitir quando podem de alguma forma, ajudar quem precisa (às vezes até um “amigo”). Essas pessoas pensam que se omitindo, não estão sendo malvadas, mas isso é um grande equívoco.
Quando posso ajudar alguém e me omito, eu, também, estou compactuando com a maldade, já que estou me abstendo de fazer o bem para outra pessoa.
O fato é que o ato da omissão, também, carrega a maldade em si, pois eu mesmo podendo ajudar, como Pôncio Pilatos; simplesmente, “lavo as minhas mãos” e não interfiro na situação.
Infelizmente, vejo muitos “omissos malvados” em nossa sociedade, pois mesmo vendo as coisas erradas “explodindo” em seus narizes, não fazem mais nada, além de se omitir, apesar de terem poder para interferir na situação.
O mais engraçado é que alguns desses omissos, ainda reclamam que, de vez em quando, que são vítimas da maldade de outros (risos).
Independente das circunstâncias, uma pessoa de bem, sempre preza pelo correto e nunca se omite, se pode ajudar, de alguma forma, uma pessoa conhecida ou não, afinal uma pessoa de bem carrega consigo algo chamado autorrespeito.

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
Comments