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A moral do oportunismo em época de pandemia

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 20 de jun. de 2020
  • 3 min de leitura

Em nosso país, infelizmente, tenho notado, ultimamente, que a moral do oportunismo está cada vez mais frequente em todos os setores de nossa sociedade.

Essa moral é aquela em que toda pessoa quer levar vantagem em algum aspecto sobre outra(s) pessoa(s) nas mais variadas situações e contextos do nosso dia a dia. A velha máxima de levar vantagem em tudo, certo? Essa moral preza pelo egoísmo, pelo interesse próprio acima de qualquer aspecto.

Infelizmente, percebo que a questão da corrupção (levar vantagem) já está impregnada do DNA das pessoas! É muito triste constatar isso, mas, pela situação presente, acho que, quase ninguém, pode contestar tal fato.

Tudo isso pode parecer normal, mas é um traço de nossa sociedade que precisamos mudar e com urgência, se quisermos ser um país de primeiro mundo e, principalmente, nos converter em um povo de primeiro mundo (que preze pela correção das coisas)!

Reparem, agora, em época de plena pandemia, os escândalos de toda a ordem por superfaturamentos, contratações espúrias, ou seja, todo o tipo de negociata inimaginável realizada por algumas de nossas autoridades públicas, já que todo o tipo de licitação foi dispensado.

Além disso, pessoas completamente inescrupulosas, candidatando-se e recebendo, indevidamente, o auxílio emergencial?

Na realidade, as pessoas mais necessitadas de nosso país nos lugares mais recônditos, nem sabem o que é a web e por isso, não terão, simplesmente, acesso a esse benefício.

Como sempre comento em aula; se as autoridades públicas não são capazes de dar um bom exemplo de ética e moral, as pessoas do povo pensarão, equivocadamente, que podem fazer o mesmo! Que isso é normal, ou seja, estaremos vivendo em um puro relativismo, o que pode ser devastador em todos os sentidos.

O fato é que precisamos prezar pelo correto e ponto final, independentemente do lado que estivermos. Pode ser a favor ou contra nós, mas o certo é o certo e fim de papo!

As pessoas precisam ter mais consciência sobre os seus atos; também precisamos refletir mais sobre os nossos comportamentos diários! Afinal, se não formos corretos nas pequenas coisas, com certeza, nas grandes coisas é que não seremos; eu garanto isso! E os pequenos atos de corrupção acontecem na nossa frente todo o tempo.

Por exemplo: é aquela pessoa que guarda um troco a mais ou aquele colega que sempre pede emprestado algum dinheiro e nunca paga você. Reparem que nos pequenos atos podemos inferir sobre o caráter dessa pessoa. Nas pequenas coisas mostramos quem, verdadeiramente, somos (mostramos nosso caráter)!

Nos relacionamentos acontece o mesmo. Existem pessoas que pensam que o parceiro é responsável por tudo (querem se “escorar” em alguém). Algumas pessoas somente se relacionam com outras por puro interesse. É aquela história: o que essa pessoa pode me oferecer em termos materiais ou sociais?

Por isso, precisamos valorizar as pessoas de caráter, pessoas que não abram mão de seus princípios! Mais do que isso, precisamos nos espelhar (inspirar) nas pessoas que mantém a sua integridade (a fala traduzida em ato – pessoas confiáveis).

Em nossa sociedade atual, elas são raras, mas ainda existem para a nossa felicidade!

Além disso, precisamos manter a nossa integridade, antes de cobrarmos qualquer coisa de outra pessoa!

Em suma, precisamos dar o exemplo, se quisermos construir um país ou uma sociedade melhor em todos os sentidos (mais justa, correta e humana).







José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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