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A necessária renovação de uma organização

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 17 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura


Toda e qualquer organização que se preze precisa ter a capacidade de se renovar de tempos em tempos. Na verdade, isso é, nos dias de hoje, um aspecto muito ligado à sua competitividade.

A realidade é que qualquer organização precisa se dar conta de que as pessoas, inevitavelmente, envelhecem e a tendência é que a organização, também, envelheça junto.

Por isso, a organização, obrigatoriamente, precisa se renovar; renovar os seus conhecimentos, a sua cultura organizacional, principalmente se a mesma estiver em uma situação complicada.

Aliás, é nos tempos de crise é que se torna mais importante renovar (inovar), pois a organização não pode se dar ao luxo de ver os seus concorrentes ganhando uma constante participação de mercado e a mesma continuar assistindo tudo de “camarote”, às vezes, até colocando a culpa na própria concorrência (risos).

Em função disso, ouço muitos discursos de empresas que se dizem “inovadoras” e que, na verdade, sempre mantém, de uma forma ou de outra, o seu status quo.

O fato é que, nessas organizações, existem algumas trocas na liderança, é verdade, mas os “líderes” apenas trocam de posição. Passam de um setor para outro e fim de papo. Logicamente, nessas circunstâncias, torna-se extremamente difícil a organização dar “a volta por cima”, pois, provavelmente as mesmas ideias e estratégias (que não dão mais certo) continuarão a ser implementadas.

É como no futebol; em épocas de falta de resultados (títulos), torna-se necessário, muitas vezes, mudar a “foto” do time, ou seja, torna-se de suma importância renovar o ambiente (clima e cultura organizacional), ou seja, substituir aquele espírito de derrota por jogadores com um espírito vitorioso.

Porém, para fazer isso, a direção da empresa precisa ter coragem e, acima de tudo, uma visão estratégica (foco nos objetivos estratégicos). De outra forma, precisa imperar o aspecto profissional e não a questão política. Em tese, o resultado da empresa precisa ser prioritário e não a questão de interesses particulares ou pessoais.

O mais difícil e complicado é que, de uma forma geral, não temos uma cultura meritocrática, ou seja, efetivamente, não valorizamos os nossos melhores talentos, pois me parece que, como o verdadeiro talento é muito raro, o mesmo acaba despertando, por mais incrível que possa parecer, muita inveja e despeito, principalmente em um ambiente onde a vaidade (ego) impera.

A verdade é que, no fundo, temos uma dificuldade de lidar com gente muito talentosa, já que o que prevalece é a mediocridade (médio) de uma forma geral (o talento acaba chamando muito a atenção). E isso é uma pena, pois as empresas de ponta (líderes de mercado) sabem que precisam contar com os seus melhores talentos para se diferenciar no mercado, já que a concorrência é cada vez mais acirrada em todos os aspectos.

Também não quero afirmar que a questão política não exista em empresas de ponta, mas, com certeza, a mesma está em segundo plano, até por uma questão estratégica, digamos assim.

Finalizando, ouso dar um conselho: preserve e acima de tudo, reconheça e valorize os seus melhores talentos, pois só eles poderão fazer com que a sua empresa “saia do buraco” nos momentos de grande dificuldade!



José Tejada


Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite





 
 
 

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