Amargura e maldade!

Hoje vou escrever sobre essas características que estão presentes em “algumas” pessoas que conheço.

Na verdade, penso que essas características quase sempre andam juntas, pois elas acabam, no final das contas, se complementando.

Inicialmente, é lógico que, às vezes, a vida é injusta com a gente. Algumas vezes fazemos tudo que está ao nosso alcance, dentro da nossa capacidade, mas, mesmo assim, não somos reconhecidos ou cometemos um pequeno deslize e somos extremamente questionados.

Isso, eu acredito, faz parte de nossa vida. Porém, acredito que isso não nos dá o direito de sermos amargos, pois, afinal, somente estarmos vivos e com saúde, é um ótimo motivo para sermos extremamente gratos em todos os sentidos.

Porém, percebo que várias pessoas mesmo tendo “tudo” na vida, em termos materiais, são amargas (infelizes), pois possuem várias frustrações e por isso, acabam escolhendo alguns desafetos, para fazer maldades de toda a ordem.

O fato é que ainda existe muita maldade nesse mundo, pois as pessoas não têm a grande capacidade de refletir, antes de tomar as suas decisões, ou seja, as pessoas, geralmente não possuem qualquer empatia com outro ser humano (capacidade de se colocar no lugar do outro). Por isso, acredito que quase toda e qualquer maldade, tem como origem, a amargura da pessoa.

Infelizmente, algumas pessoas não conseguem se encontrar na vida e, por isso mesmo, são muito amargas. Por outro lado, outras pessoas são muito felizes, pois se encontraram na vida, através de um profundo autoconhecimento e vivem de acordo com a sua verdadeira essência (felicidade).

Além disso, parece que a felicidade ou o sucesso alheio incomodam sobremaneira, afinal as pessoas têm a mania de se comparar uns com os outros, essa é a verdade.

Em meu caso particular, embora algumas decepções que tive em minha vida, penso que eu não tenho o mínimo motivo para ser amargo (infeliz), pois minha vida me proporcionou, também, enormes alegrias em todos os sentidos e, por isso, eu sempre tive um grande sentimento de gratidão. Por consequência, embora eu tenha pessoas que eu não goste nenhum pouco, nunca fiz alguma maldade com elas, pois isso vai contra a minha natureza.

Além disso, estou consciente de que a vida é uma colheita (aqui se planta; aqui se colhe) e o tempo se encarrega de tudo.

José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite