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Amizade e bajulação!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 17 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Tenho presenciado em grande parte de minha vida e, principalmente, no ambiente empresarial, pessoas que não medem esforços para bajular, sempre que possível, os seus superiores hierárquicos.

Alguns funcionários comentam, jocosamente, nas empresas que, se tirassem uma foto do saco do chefe, com certeza, apareceriam muitas mãos em volta (risos).

Não condeno esse comportamento, afinal, cada um sabe onde aperta o seu sapato, porém, nunca foi do meu feitio bajular qualquer superior hierárquico. Penso que devemos prezar, sempre, pelo nosso lado profissional e ponto final. Aliás, acredito que o respeito começa com o autorrespeito.

Para uma empresa o que interessa, em última análise, é o resultado, por isso a questão de meritocracia é tão fundamental. O mais interessante é que um ambiente meritocrático é totalmente refratário a todos os tipos de bajulação.

Além do mais e o que é pior, acredito, que muitos chefes confundem bajulação com amizade. Bajulação, não inclui sinceridade (verdade), mas, somente, algum interesse por trás.

O bajulador, na verdade, quase sempre preza pela falsidade e hipocrisia, na frente do chefe, tentando parecer amigo, o que não se efetiva na prática.

Já a amizade inclui sinceridade, verdade; aliás, a pessoa que é mesmo tua amiga nunca vai te deixar na mão. Ela sempre vai se preocupar contigo e te querer bem de verdade. Essa pessoa sempre vai torcer pelo teu sucesso e felicidade. Inclusive, certas amizades, vencem, até mesmo, a distância e o tempo, pois são calcadas numa palavra chamada gratidão.

Meu pai sempre dizia que nunca devemos nos esquecer de quem, alguma vez, nos ajudou; precisamos ser sempre muito gratos a essas pessoas, que na hora da dificuldade (aperto), estenderam a sua mão em nosso auxílio.

Por outro lado, infelizmente, parece que a maioria das pessoas, no ambiente empresarial, torna-se escrava de seu ego. Como consequência disso, a vaidade (soberba) toma conta dessas pessoas, sendo que a mesma precisa ser atendida (saciada) com bajulações e agrados de todos os tipos.

O fato é que, de uma forma geral, precisamos ser muito mais humildes em todos os sentidos, afinal, tudo na vida é passageiro. Aliás, nós mesmos somos passageiros aqui nesse planeta.

Além disso, sendo mais humildes, ou seja, colocando o nosso ego em seu devido lugar, não dependeremos de qualquer bajulação ou agrado, para nos sentirmos melhor ou valorizados de alguma forma. Procuraremos sempre estar em paz com a nossa própria consciência, independentemente dos fatores externos ou das circunstâncias envolvidas.

O fato é que, quando internalizamos a humildade em nossa vida (rotina), percebemos que, na verdade, nós todos somos iguais em certo sentido; apenas apresentamos compleições diferentes.

Mais do que tudo, quando somos humildes, conseguimos identificar, com maior facilidade, os nossos verdadeiros amigos e aqueles bajuladores que tentam, de todas as formas, com artimanhas de todos os tipos, enganar-nos, fingindo-se de amigos.





José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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