Conivência

José Tejada
15 de set. de 2020
2 min de leitura

No dicionário, conivência significa ação ou atitude de tolerância ou de transigência em relação a erros ou falhas de outras pessoas, instituições, etc.

Infelizmente, em nossa sociedade atual, percebo muita gente conivente com os mais diversos comportamentos e atitudes de pessoas ou organizações que não prezam pela ética e moral, ou seja, são inescrupulosas.

Parece que eu sendo conivente, eu não estaria participando desses atos, mas a ética da convicção é bem clara: se eu sou conivente, estou simplesmente sendo cúmplice desses atos! Verdade! Por isso, todo o cuidado é pouco, pois não devemos ser coniventes com atos e comportamentos que contrariam a ética e a moral. Não podemos nos isentar de nossa responsabilidade e nos fazer de “João-sem-braço”! Aliás, o “João-se-braço” é aquela pessoa omissa, preguiçosa e trapaceira por excelência. Mais do que tudo, o “João-sem-braço” é aquela pessoa que se faz de desentendida para tirar vantagem de uma situação ou para garantir seu bem próprio. Pela descrição, vemos que existem muitos “João-sem-braço” em nossa sociedade que, aqui e ali, vão aplicando os seus golpes por debaixo dos panos, mas, geralmente, ou, quase sempre, estão pousando de honestos (íntegros).

Meu pai sempre me alertou para não ser conivente e, muito menos, conviver com gente sem ética e moral. Ele tinha o mesmo pensamento que virou ditado popular: Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és!

O fato é que é fundamental escolhermos muito bem as nossas amizades (pessoais e profissionais), pois elas dizem muito de nossa pessoa e, principalmente, de nosso o caráter (ética).

Em época de eleição, apesar da dificuldade de escolha para quem dar o nosso voto, devemos estar atentos, mais do que nunca, para esse aspecto.