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Cultura como diferencial competitivo

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 26 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

A cultura de qualquer empresa, apesar de ser intangível, pode se tornar um grande diferencial competitivo nesses tempos de acirrada concorrência.

Penso que, embora não possamos “tocar” a cultura, ela pode imprimir um ritmo de trabalho (energia) na organização que pode ser muito difícil de ser copiado pelo concorrente. Por exemplo, é o caso de uma cultura de alto desempenho. O fato é que uma cultura de alto desempenho tende a ser densa, ou seja, compartilhada por todos. Nesse caso, praticamente, inexistirão subculturas e muito menos contraculturas na organização.

Uma cultura de alto desempenho acontece, quando a grande maioria dos colaboradores tem um espírito de excelência, ou seja, os colaboradores estão trabalhando no limite da sua capacidade; de outra forma: eles estão realizando plenamente todo o seu potencial em termos de desempenho. Com isso, qualquer novo integrante dessa equipe, será induzido por essa cultura a dar o seu melhor em termos de desempenho, ou seja, estaremos na presença de um ambiente que preza pela excelência e ponto final. Por consequência, esse ambiente vai ser muito difícil de ser copiado por qualquer concorrente. Na verdade, esse ambiente vai se constituir em um grande patrimônio da empresa que deve ser preservado.

Precisamos ter em mente que os últimos estudos mostram um grande índice de desmotivação presente no ambiente organizacional (em torno de 80%).

Por isso, se a empresa conseguir formatar uma cultura de alto desempenho, ela, provavelmente, vai aumentar enormemente a sua competitividade empresarial.

Logicamente, não é fácil implantar uma cultura de alto desempenho, pois um processo de revaloração da cultura exige, inicialmente, modelos sociais que devem ser encarnados pelos líderes que devem ser exemplos da mudança dos novos valores culturais. Os líderes serão os “espelhos” para os outros colaboradores.

Além disso, a empresa trabalhará com rituais, padrões comportamentais, processos de reaprendizagem, gestão de talentos que são algumas das ações de endomarketing que colaborarão com que a nova cultura seja assimilada com o passar do tempo.

Consequentemente uma cultura de alto desempenho vai prezar pela questão meritocrática, ou seja, vai valorizar os colaboradores mais talentosos, independentemente de outros fatores, ou seja, a gestão de talentos vai ser baseada exclusivamente no mérito ou resultado.

Em tese, devemos estar conscientes de que uma cultura é algo mutante e precisa estar constantemente se atualizando por uma questão de competitividade de mercado, ou seja, alguns valores retrógrados precisam ser extirpados da cultura da empresa, até por uma questão de sobrevivência.

Por outro lado, outros valores precisam ser assimilados com o intuito de renovar a cultura, melhorando a performance da empresa.

Acima de tudo, podemos concluir que uma empresa que adquire uma cultura de alto desempenho está caminhando a passos largos para a liderança de seu mercado, pois um capital intelectual de qualidade e extremamente motivado, em última análise, é o grande diferencial de qualquer organização nos dias de hoje.




José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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