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Desempenho, descanso e recuperação

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 30 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

Desde pequeno, quando comecei a disputar torneios de tênis, eu me preocupava muito em, principalmente, ter um bom desempenho nos torneios.

Logicamente, eu queria ganhar partidas e torneios, mas, penso que, por influência de meu pai, sempre o meu maior objetivo foi desempenhar bem em quadra e ponto final! Em função disso, quando eu não jogava bem, eu ficava muito decepcionado, chateado com a minha atuação em quadra.

O tempo foi passando e a questão da preocupação com o meu desempenho acabou perpassando para quase todas as áreas da minha vida (atividades desenvolvidas).

O fato era que, se eu me dispunha a fazer algo, eu quase sempre me dedicava ao máximo. Alguns, até me diziam que, quando eu colocava alguma coisa na minha cabeça, eu simplesmente não desistia daquilo (risos).

Porém, com o passar do tempo, comecei a perceber que, se eu quisesse manter um desempenho consistente (excelente), eu precisaria, de alguma forma, dosar as minhas energias (forças), ou seja, eu precisaria ser inteligente para concentrar toda minha energia nos momentos mais importantes e cruciais. No tênis, seria ter o melhor desempenho nos jogos mais difíceis e complicados.

Passando para a esfera profissional, seria ter sempre períodos de descanso, lazer ou férias.

A verdade é que, quando gostamos muito de nosso trabalho, podemos nos “esquecer” de que precisamos recarregar as nossas baterias de vez em quando. Isso vai ajudar sobremaneira a oxigenar (descansar) a nossa mente, para que sempre possamos desempenhar em alto nível, além de nos proporcionar uma ótima qualidade de vida em todos os sentidos.

Por isso, em minha vida, eu sempre prezei muito por períodos em que eu pudesse me desligar um pouco da minha rotina de trabalho.

Exemplificando: mesmo eu sendo um apaixonado pela docência (dar aula), eu não deixo de sair de férias, pois eu sei que esse descanso vai me proporcionar uma recuperação e isso vai influenciar sobremaneira o meu desempenho docente.

Mais do que isso, a experiência me mostrou que a vida não volta (muitas oportunidades são únicas) e que precisamos trabalhar muito é verdade, mas, também, termos períodos sabáticos de vez em quando, até por uma questão de saúde mental, afinal, ninguém está livre de uma síndrome de burnout, que está se tornando bastante comum, hoje em dia, no ambiente organizacional.


José Tejada


Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite






 
 
 

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