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Enfrentando a crise!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 29 de fev. de 2020
  • 3 min de leitura

Nenhuma empresa por mais competente que seja está livre de atravessar por alguma crise ou dificuldade, afinal a concorrência está cada vez mais acirrada e a exigência dos clientes aumenta constantemente em todos os sentidos, pois temos clientes muito mais bem informados que no passado e, ainda por cima, com um leque enorme de escolhas.

O fato é que nem sempre é fácil superar uma crise, pois a empresa precisa, acima de tudo, ter a humildade de fazer uma autocrítica muito adequada de seus processos, produtos, serviços, objetivos, metas, estratégias, ou seja, de analisar com profundidade o seu planejamento estratégico.

Infelizmente, se a empresa, nesse momento, prezar pela arrogância, dificilmente, ela poderá superar uma grande crise, pois o seu enorme ego fará com que não consiga enxergar os seus pontos fracos e deficiências.

A realidade é que tradição e sucesso passado não garantem sucesso presente, tampouco sucesso futuro. Infelizmente, a empresa arrogante gosta de se jactar do passado, esquecendo que o mercado e a concorrência mudaram de forma brutal.

Aliás, uma empresa arrogante em crise começa a se tornar extremamente saudosista, pois ela pensa que o passado vai voltar e ela vai reconquistar a sua parcela de mercado (market share).

Além disso, ela vai começar a pôr a culpa da sua perda de competitividade na concorrência “desleal”, nos clientes, no governo, na situação econômica, ou seja, ela não vai conseguir analisar a sua parte em tudo isso, pois o seu ego não quer ser ferido.

Como ela está quase cega pela sua arrogância, ela não tomará as medidas amargas que precisam ser tomadas em uma época de crise, ou seja, cortar na própria carne (reduzir estrategicamente os seus custos). Esses cortes para enxugar a empresa são simplesmente fundamentais em todos os sentidos, pois a empresa precisar tentar sobreviver na “tormenta”. Porém esses cortes precisam ser feitos nas “gorduras” e não nos “músculos”.

Outra dificuldade muito grande, nesse aspecto, se dá se a empresa não for meritocrática. Nesse caso, ela acabará defendendo os seus “apadrinhados”, punindo os seus colaboradores mais talentosos que vão, continuamente, perdendo o seu espaço de atuação.

No fundo, a empresa “pensa” que com os seus jogadores reservas vai conseguir vencer o campeonato (superar a crise). Ledo engano, o mercado não nos dá muito tempo e cobra sempre por resultados.

Não podemos esquecer que grandes empresas acabaram quebrando, apesar de seu nome e tradição, por se julgarem superiores à concorrência (por ser a maior ou por possuir uma melhor infraestrutura), mesmo detendo uma decrescente e cada vez mais reduzida participação de mercado.

A verdade é que a crise não vai passar por um passe de mágica, ou seja, a empresa precisa rever todo o seu planejamento e tomar as decisões para fazer as coisas diferentes daqui para frente, ou seja, uma ação estratégia é fundamental!

Em tese, ela precisa ter a coragem de convocar os seus melhores talentos para tentar tirar a empresa do “buraco”, antes que seja tarde demais. Mas para isso, o fator pessoal (político) precisa ficar em segundo plano, afinal, as grandes empresas prezam muito pela meritocracia em suas decisões, já que o mercado não perdoa, ou seja, ele não respeita passado ou tradição.

O mais “engraçado” é que algumas empresas arrogantes pensam que possuem os profissionais mais talentosos do mercado e, por isso, vão conseguir superar a crise se trabalharem arduamente (risos). Ledo engano, hoje talento é fundamental em todos os sentidos, pois somente profissionais talentosos e motivados poderão fazer a diferença, no momento em que a empresa mais precisa provar que ainda é competitiva!




José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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