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Espírito natalino

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 23 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

Preciso admitir que sempre gostei do Natal. Aliás, talvez por ter tido uma infância muito feliz, o Natal sempre foi uma data muito especial e de grandes expectativas para mim.

Embora essa data cause, em algumas pessoas, certa introspecção, reflexão e, também, certa tristeza, quase sempre meus Natais foram momentos de grande alegria.

Logicamente, o ano que meu pai faleceu (dezembro/1988), foi um Natal que passei com uma extrema tristeza em todos os sentidos. Assim como, o primeiro Natal sem a minha queria mãe (2005).

Hoje,eu percebo que várias pessoas ajudam os mais necessitados nessa época, o que me deixa muito feliz, afinal a solidariedade dos seres humanos sempre me emocionou.

Acredito que precisamos ser menos individualistas e pensar um pouco mais em nossos semelhantes. Estou consciente que vivemos em um mundo que nos cobra resultados em todos os sentidos, mas não podemos esquecer que ainda existem muitas pessoas que estão passando por dificuldades de toda a ordem.

O fato é que sempre me entristece ver pessoas vasculhando lixos a procura de algo. Nesse momento, percebo que sempre fui muito privilegiado em todos os sentidos. Além disso, também fico consciente de que preciso fazer algo pelas pessoas mais necessitadas, afinal não estou passando por dificuldades.

A verdade é que quando ajudamos aos outros, sem qualquer interesse em receber algo de volta ou de nos promover em algum sentido, sentimos uma grande satisfação interna. Isso faz bem para a nossa alma, essa é a realidade.

Preciso admitir que me dói muito ver crianças extremamente pobres que não conseguem atender as suas necessidades básicas e, ainda assim, são felizes. Considero essas crianças verdadeiras heroínas, pois, apesar dessa situação de penúria, conseguem até sorrir para um estranho na rua.

Outro dia, comprei uns presentinhos para umas meninas que junto com a mãe, reviram os lixos da rua onde moro. Na hora que fui entregar os presentes do Papai Noel, me emocionei vendo aquelas carinhas extremamente felizes em ganhar um presente de Natal. Elas olharam para mim e disseram: Muito obrigado! Feliz Natal para você também!

Aquilo me fez sentir um melhor ser humano, apesar de todos os meus defeitos e limitações. Na verdade, o simples sorriso e a alegria daquelas crianças me fez sentir muito bem. Elas, não sabem disso, mas fizeram o meu dia valer a pena em todos os sentidos!

Por isso, penso que não podemos ter um espírito natalino somente nessa época de final de ano. Precisamos que esse espírito esteja presente em todos os dias do ano. Precisamos não pensar tanto em nós mesmos, mas, sim, nas pessoas que estão em dificuldades.

Esse espírito também se refere às pessoas de nosso convívio mais íntimo e que fazem parte de nossa vida diária. Precisamos sempre lembrar a essas pessoas que elas são muito importantes em nossa vida e que somos muito gratos por isso.

No fundo, precisamos ser mais gentis uns com os outros, afinal, gentileza gera gentileza e não custa nada ser gentil com as pessoas que encontramos em nosso dia a dia.

Finalizo desejando um feliz Natal a todos. Que esse espírito natalino se prolongue no ano de 2020, afinal, alguém nos colocou nesse mundo para fazer a diferença na vida de alguém.













José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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