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Eu não gosto de você!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 25 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de fev. de 2023


Acredito que pouquíssimas vezes alguém ouviu essas palavras de alguma pessoa.

Logicamente, isso não quer dizer que todas as pessoas vão gostar de nós, isso é praticamente impossível, até porque as pessoas têm preferências pessoais diferentes.

O fato é que temos todo o direito de não gostar de determinadas pessoas e tudo bem.

Aliás, ninguém é obrigado a gostar de alguém e vice-versa.

Quando eu era mais jovem, às vezes, me importava se, determinadas pessoas não gostassem de mim, principalmente, quando eu nutria alguma simpatia pelas mesmas.

Logicamente, quando existe afeto ou sentimento de uma das partes, é muito ruim, até desalentador, quando não somos correspondidos em nosso sentimento.

Aliás, quando os relacionamentos envolvem sentimentos fortes, como o amor, muitas vezes, as pessoas podem ter comportamentos inexplicáveis. Não é à toa que, infelizmente, existem tantos crimes passionais.

A grande pergunta é: por que as pessoas podem ter comportamentos tão extremos de até tirar a vida de seu “objeto” de amor?

A verdade é que o nosso maior inimigo pode ser o nosso ego. O ego pode nos fazer acreditar que a pessoa que amamos tem a obrigação de retribuir o nosso sentimento.

O nosso ego, também, pode nos dizer que aquela determinada pessoa é a única que pode nos fazer realmente feliz em todos os sentidos, por isso, eu não posso perdê-la em hipótese alguma.

Mais do que nada, é importante possuir um bom equilíbrio emocional com relação às nossas relações mais íntimas.

Precisamos entender que ninguém é obrigado a gostar ou amar uma determinada pessoa (parente ou não). Até porque, numa relação amorosa, temos o direito de romper com a pessoa se, por ventura, não gostarmos mais dela. A recíproca, também, é verdadeira.

Acima de tudo, precisamos entender que somos livres para gostar ou não das pessoas e precisamos aceitar, numa boa, se algumas não gostarem de nós também, independentemente dos seus motivos. Isso faz parte da vida, afinal somos seres humanos com diferentes preferências pessoais (personalidades distintas).

Além disso, se conseguimos alcançar a tão almejada felicidade, paz de espírito ou tivermos a consciência tranquila, a opinião dos outros, com certeza, vai passar a ser, na grande maioria das vezes, secundária.


José Tejada


Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite










 
 
 

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