Frustração e infelicidade!
- José Tejada
- 12 de mai.
- 2 min de leitura
Eu já escrevi, várias vezes, que a vida é uma aventura simplesmente imperdível, em todos os sentidos, mas isso não quer dizer que ela seja justa, nem mesmo fácil, sob qualquer aspecto para a grande maioria das pessoas.
O fato é que, para muitas pessoas, a vida é muito frustrante sob muitos aspectos e isso pode gerar uma grande infelicidade.
Logicamente, existem pessoas muito resilientes e que, apesar das dificuldades enfrentadas, conseguem ser felizes (felicidade é algo muito pessoal e particular). Isso é explicado, pois o mais importante não é o que acontece com a nossa vida, mas, sim, como reagimos a tudo isso.
A realidade é que as pessoas felizes encaram as dificuldades e vicissitudes da vida como grandes lições ou aprendizados, ou seja, sempre conseguem tirar algo de bom dos perrengues enfrentados (fazem do limão uma limonada); elas conseguem aprender com as dificuldades e, como consequência, se tornam melhores seres humanos em todos os sentidos.
Além disso, essas pessoas nunca se sentem vítimas de nada. Elas apenas continuam a sua batalha diária pelos seus objetivos de vida. Também, essas pessoas não perdem o seu tempo com queixas e reclamações, ou seja, elas sempre preferem colocar a mão na massa, enfrentando de peito aberto as dificuldades presentes.
Porém, infelizmente, outras pessoas que não se realizam na vida, preferem espalhar a sua infelicidade para as pessoas mais próximas e, também, para os seus principais desafetos. Verdade! Com o tempo, consegui perceber que quase nenhuma pessoa infeliz é egoísta, ou seja, ela vai querer, de alguma forma, compartilhar a sua infelicidade com os outros. E o que é pior, muitas vezes, a sua “felicidade” será tentar prejudicar os outros, como se isso bastasse para amenizar, de alguma forma, as suas grandes frustrações.
Porém, o que essas pessoas esquecem é que a lei do retorno nunca falha. Ela pode demorar, mas, sempre, de alguma forma, acabamos colhendo aquilo que efetivamente semeamos (a semeadura é opcional, mas a colheita é obrigatória)!
Além disso, a nossa consciência em algum momento, pelo menos, irá falar mais alto e nada melhor do que ter a consciência tranquila de que não tentamos prejudicar, de forma deliberada, ninguém nessa vida!
De outra forma, sempre tentamos fazer o melhor em nossa vida, embora sejamos imperfeitos e falíveis em vários momentos.

José Tejada
Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
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