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Gestão de Pessoas na Administração Pública

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 19 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura

Penso que o grande desafio de uma gestão de pessoas é fazer com que os integrantes de uma equipe atinjam seu potencial em termos de desempenho ou resultado.

Mais do que tirar as pessoas da sua zona de conforto, a grande missão da gestão de pessoas é fazer com que as pessoas busquem a excelência em seu dia a dia em qualquer organização.

Na administração pública isso se converte em um enorme desafio, pois os servidores públicos de carreira possuem estabilidade, depois que passam pelo estágio probatório.

A estabilidade, por um lado, pode ser muito perniciosa, pois, infelizmente, tende a acomodar as pessoas. Falo isso com um pouco de conhecimento, pois já fui servidor público de carreira (concursado) e senti (vivi) isso na pele.

Porém, mesmo assim torna-se muito importante para a administração pública, que os contribuintes sejam muito bem atendidos, afinal os salários dos servidores são pagos pelos impostos cobrados pelo ente público.

Em função disso, a pergunta que se faz é: como motivar servidores que possuem estabilidade a ter um desempenho excelente em todos os sentidos?

O fato é que o ser humano nasceu para se desenvolver constantemente. Acontece que muitas pessoas acabam se acomodando na organização pública, pois faça chuva ou faça sol, o seu cargo (salário) está, digamos assim, “garantido”.

Em função desse contexto, faço algumas recomendações com o intuito de motivar os servidores a fim de prestar um atendimento de qualidade para todos os contribuintes.

Inicialmente, seria extremamente interessante ter um plano de carreira na empresa pública, onde as promoções fossem baseadas numa criteriosa avaliação de desempenho.

Nas empresas públicas existe a promoção por tempo de casa. O fato é que o tempo de casa não diz muita coisa, por isso esse tipo de promoção só deve ser utilizado se for acompanhado de um processo de avaliação de desempenho. De outra forma, o servidor somente será promovido se o seu desempenho, pelo menos, se mantiver estável (constante).

Infelizmente, a grande maioria das empresas públicas não avalia o desempenho de seus servidores de carreira, quanto mais dos cargos em comissão.

Penso que, implantando um bom processo de avaliação de desempenho, iremos motivar os servidores a aumentar, constantemente, o seu desempenho profissional, apesar da estabilidade, afinal, quem não quer receber uma promoção ou um aumento de salário?

Na realidade, o importante é determinar (avaliar) o valor agregado de cada servidor. Quanto maior o valor agregado é mais do que justo que a sua remuneração aumente.

Além disso, penso que seja muito interessante, também, que a escolha das chefias dos setores fosse baseada no aspecto técnico (apesar do fator político muito presentem em qualquer órgão público), pois a liderança possui uma influência enorme na qualidade do trabalho em equipe (resultado).

O fato é que o eficaz trabalho de equipe pressupõe uma liderança de qualidade. E a liderança precisa ter a sua credibilidade evidenciada pelo conhecimento, experiência e atitude. De outra forma, esses chefes precisam ser motivadores natos, afinal, essa é uma característica indelével da liderança (capacidade de motivar a equipe).

Então, conhecimento, motivação e liderança serão o trinômio de sucesso, quando falamos na eficiência, eficácia e efetividade da liderança em um setor na administração pública.

Para completar, sugiro ainda que exista uma política agressiva em termos de treinamento.

Essa política agressiva de treinamento fará com que os servidores resgatem a motivação em aprender e a se desenvolver desbloqueando a criatividade.

O grande objetivo é que a equipe obtenha um ritmo de treinamento. Com o passar do tempo, a tendência é que os colaboradores tenham a motivação de se autodesenvolverem (estudar e aprender por conta própria).

Para os chefes de setores sugiro ainda processos de coaching de liderança.

Com essas medidas, penso que a maioria dos servidores públicos poderá fugir da famigerada zona de conforto (rotina burocrática), onde a desmotivação, com o tempo, pode tornar-se endêmica ou preponderante em todos os sentidos.



José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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