Infelicidade consistente!
- José Tejada
- 11 de jan. de 2021
- 1 min de leitura
Talvez eu esteja muito enganado, mas vejo muita infelicidade, nas pessoas de uma forma geral. Sendo essa infelicidade disfarçada em sentimentos como inveja, despeito, ciúme, revolta, ou seja, de uma grande insatisfação com a própria vida.
E quando eu estou insatisfeito com a minha própria vida, eu começo a ter muita preocupação com a vida dos outros, essa é a verdade.
O foco principal (primordial) que seria a minha própria vida passa a ser a vida das outras pessoas (geralmente os meus desafetos).
O mais interessante é que é muito raro alguém admitir (assumir) que, realmente, não é feliz, ou seja, a pessoa tem a obrigação de pousar de feliz para os outros, independentemente do que está sentindo internamente.
Aliás, até parece uma obrigação aparentar ser uma verdadeira fortaleza, quando tudo está desabando ao nosso redor e precisamos do apoio de alguém.
O fato é que, em hipótese alguma, eu posso me acostumar com a infelicidade. Eu não posso ter o pensamento de ir levando as coisas, mesmo que eu esteja infeliz.
O pior é que vejo muitas pessoas que, simplesmente, se acostumaram com a infelicidade, ou seja, a infelicidade se tornou consistente em sua vida.
Acima de tudo, acredito que precisamos “virar a mesa” quando não estamos felizes com algo, independentemente do que seja, pois a vida é muito curta para estarmos infelizes por muito ou, até mesmo, por algum tempo!
Logicamente, tenho consciência de que o que estou falando é complexo (difícil), pois “virar a mesa” exige muita coragem, foco e determinação, mas acredito que isso seja fundamental em nossa vida, pois nenhum ser humano nasceu para ser infeliz.

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
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