Largar de mão!

Essa expressão popular significa desistir de alguma coisa ou de alguém. Quando você larga de mão de alguma coisa, você não se preocupa mais com ela, a deixa pra lá.

Às vezes, para preservarmos a nossa saúde mental, precisamos largar de mão algumas coisas, essa é a verdade.

Por exemplo, infelizmente, vamos conhecer pessoas sem ética e moral, (oportunistas) em nossa vida. Para essas pessoas, o melhor “remédio” é a distância (afastamento), ou seja, devemos largar de mão as mesmas, já que “líquidos com densidades diferentes nunca se misturam”.

Logicamente, nem sempre a decisão é tão simples, por isso, temos que ter a grande sabedoria de escolher o que realmente devemos largar de mão em nossa vida, para que seja mantida a nossa alegria de viver (felicidade).

Por exemplo, aprendi, com o tempo, que as pessoas são como são e mudar alguém é, pelo menos, muito complexo (difícil), eu diria.

O fato é que as pessoas possuem determinadas personalidades (únicas) que se configuram em traços consistentes, o que é muito difícil de ser mudado. Em função disso, temos que ter a grande sabedoria de aceitar o que podemos aceitar nessa pessoa e o resto, simplesmente, largar de mão!

Num relacionamento íntimo acontece exatamente isso. Se eu quiser mudar a pessoa eu, provavelmente vou me estressar bastante, por isso, ou eu aceito como a pessoa é ou, provavelmente, terminarei com esse relacionamento no futuro.

Logicamente, eu penso que não podemos abrir mão de alguns princípios (escrúpulos), caso contrário, perderemos o nosso bem mais precioso que é a nossa integridade (tradução da fala em ato). De outra forma, algumas coisas não podemos largar de mão, pois fazem parte da nossa essência (índole), o resto; temos que ter a sabedoria de simplesmente deixar quieto e ponto final, afinal, ninguém simplesmente é perfeito.

José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite