Lei do menor esforço!

Penso que casa vez mais é simplesmente impressionante como “algumas” pessoas adotam essa lei em sua vida, ou seja, se puderem, escapam de fazer qualquer coisa por pura preguiça ou, também, para não terem que assumir qualquer responsabilidade.

Além disso, percebo que as pessoas que aplicam, com frequência, essa lei em suas vidas estão, mais do que nunca, cristalizadas em sua zona de conforto. Na realidade, fazer alguma coisa ou ter que colocar a “mão na massa”, gera nessas pessoas, um terrível e insuportável estresse (risos).

Mais do que tudo, essas pessoas que, geralmente, ocupam um cargo de direção, se acostumaram a passar todos os problemas para alguém (equipe), pois adoram simplesmente ficar sem fazer muita coisa, ou seja, gostam de perder impunemente o seu tempo, enrolando o máximo em todos os sentidos ou, como se diz na gíria, somente gostam de “fazer um social” na empresa (convocando reuniões que não resolvem muita coisa a toda a hora). Porém, o mais interessante é que, na hora de receber os méritos, essas pessoas são as primeiras da fila, pois querem passar uma imagem de muita competência para os seus superiores (risos). De outra forma, na hora de aparecer perante os “holofotes”, são as primeiras a chegar!

E o pior; algumas dessas pessoas possuem um discurso bem articulado, que faz com que alguns incautos até acreditem que as mesmas são mesmo competentes e extremamente dedicadas, o que é uma grande falácia em todos os sentidos (risos).

Meu pai sempre me alertou sobre isso, ou seja, de, em hipótese alguma, ser indolente ou mesmo omisso, quanto às minhas obrigações e responsabilidades.

Talvez, por isso, que eu goste tanto de sempre estar em ação, colocando a “mão na massa” em algum projeto ou algo assim.

O fato é que, simplesmente, detesto ficar parado! Deus me livre! Gosto e prezo pela ação em qualquer coisa, até porque, acredito que o segredo do verdadeiro sucesso passa por uma efetiva ação de qualidade.

A verdade é que tudo que quase tudo que conquistei na vida (pouco ou muito, não sei) foi fruto de trabalho e isso me deixa não orgulhoso, mas, sim, com a consciência muito tranquila em todos os sentidos, pois sempre procurei fazer o meu melhor ou, pelo menos o que estava ao meu alcance.

José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite