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Linguagem corporal

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 26 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

O psicólogo armênio Albert Mehrabian conduziu uma série de pesquisas que resultou em uma teoria chamada 7-38-55. Segundo essa teoria, nossa mensagem é transmitida por 55 % de nosso corpo, 38% pela nossa voz ou como dizemos as palavras e apenas 7% do significado das palavras em si.

Isso faz com que a nossa linguagem corporal seja predominante em nossa comunicação, ou seja, a maior parte de nossa mensagem é comunicada de uma forma não verbal, ou seja, pelo comportamento de nosso corpo.

Quando uma pessoa está mentindo ocorre uma dissonância entre a parte verbal e a parte não verbal, ou seja, é verificada uma incongruência na mensagem enviada, ocasionado o que chamamos de ruído no processo de comunicação.De outra forma, dizemos algo e o nosso corpo não apoia essa mensagem. Com isso, geralmente o corpo emite sinais característicos da mentira como: tamborilar os dedos, gaguejar (a pessoa não é gaga), errar na pronúncia de palavras, simulação de cansaço (bocejo), vermelhidão, engolir em seco, coçar o nariz, assumir uma posição defensiva (cruzar os braços), etc.

Também vão se evidenciar, no caso da mentira, uma série de microexpressões que são instantâneas, mas a pessoa não consegue controlar, por isso sua análise é muito importante. Essas microexpressões apresentam uma característica universal, ou seja, não variam de pessoa para pessoa, independentemente da cultura ou lugar. Emoções básicas envolvidas nas microexpressões: alegria, tristeza, asco, desprezo, raiva, surpresa e medo.

Além disso, as microexpressões são involuntárias e breves. Quando a pessoa mentir, haverá entre as microexpressões e a sua linguagem verbal, um conflito (dissonância).

Outro aspecto a ser avaliado é no tocante aos olhos: movimento ocular, frequência do piscar e contato visual podem indicar se a pessoa está sendo sincera ou não.

Outro elemento a ser analisado é o sorriso da pessoa. Um sorriso sincero movimenta os músculos ao redor dos olhos, sendo que demora mais para desaparecer.

Já o sorriso falso, movimenta,apenas, a parte inferior do rosto, aparecendo e desaparecendo rapidamente.

Temos que ter em mente que, quando uma pessoa está mentindo, ela emitirá vários sinais que vão corroborar com essa mentira, ou seja, o nosso corpo vai emitir diversos sinais em sequência.

O fato é que se estudarmos linguagem corporal poderemos chegar a 80 % de acerto em prever mentiras.

Porém, os estudos mostram que, algumas pessoas, sem nenhum treinamento específico, chegam a esse mesmo número. Em média, acertamos em 50% das vezes.

Na realidade, possuímos uma melhor capacidade de mentir do que detectar a mentira.

Acontece que para detectarmos a mentira precisamos manter a nossa objetividade em nossa análise, o que nem sempre é fácil.

Existem dois pontos que podem prejudicar sobremaneira a nossa objetividade: proximidade e afeição.

Proximidade, pois acreditamos que conhecemos muito bem a pessoa e, por isso, vamos nos dar conta se ela, por acaso, mentir para nós. Isso, geralmente não se confirma.

Afeição, pois quando gostamos de alguém, não acreditamos que essa pessoa possa mentir para nós; inclusive, às vezes, somos alertados por outras pessoas, mas mesmo assim, não acreditamos.

Em face disso, um selecionador de pessoas (entrevistador) precisa estudar, a fundo, linguagem corporal, pois, com isso, ele aumentará de forma exponencial a sua competência em escolher verdadeiros talentos para a sua empresa.

José Tejada




Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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