Nem sempre é bom mudar!
- José Tejada
- 30 de mai. de 2022
- 2 min de leitura
Com toda a certeza, como pregava o filósofo Heráclito, a única coisa permanente é a mudança em nossa vida. Fato!
À medida que passa a nossa vida, vamos mudando constantemente, essa é a verdade.
Logicamente, a velocidade da mudança é diferente para cada pessoa, mas todos vamos nos transformando, de alguma forma, com o tempo.
E o que tem o poder de nos transformar?
Várias coisas têm o poder de nos transformar. Por exemplo, a experiência, o conhecimento, o dinheiro, o poder, o sucesso, etc.
Porém, precisamos sempre analisar o caráter da mudança.
A realidade é que nem sempre, infelizmente, mudamos para melhor, ou seja, nem sempre a mudança é salutar.
Algumas pessoas mudam para pior e, o que é mais interessante, isso não tem nada a ver com o que ocasionou a transformação.
O exemplo é daquela pessoa que se torna arrogante por adquirir determinado conhecimento ou formação acadêmica. Essa pessoa pode se sentir melhor do que os outros e, por isso, passa a menosprezar as pessoas que não tiveram a chance de estudar ou de se formar.
Já outra pessoa por adquirir dinheiro, pode pensar, equivocadamente, que as pessoas sem posses materiais, não possuem qualquer valor ou virtude.
Também, algumas pessoas, por conseguir algum poder, pensam que podem “comprar” tudo o que querem, ou seja, se tornam extremamente centradas em suas necessidades, esquecendo-se dos demais. Essas pessoas muitas vezes, perdem totalmente a empatia pelos seus semelhantes.
Por isso, acredito, que precisamos ficar muito atentos às inevitáveis mudanças que vão acontecer conosco.
Penso que jamais, independentemente de nosso sucesso, poder, prestígio, conhecimento ou formação acadêmica, podemos perder a nossa humildade e simplicidade.
Sim! Tenho a convicção que esses dois valores são fundamentais em nossa vida, afinal, todos nós somos seres imperfeitos, inacabados e transitórios.
Infelizmente, percebo que o dinheiro, poder ou sucesso, têm o poder de transformar muitas pessoas para pior.
Aliás, essas “moedas”, talvez, somente revelem a pessoa em sua essência, ou seja, testem o seu caráter (integridade).

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
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