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Nunca deixe alguém "murchar o seu balão"!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 3 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

Certa vez assisti um palestrante comparar uma pessoa motivada a um balão cheio.

Esse palestrante enfatizava (como mostram os estudos) que existiam muitos “balões murchos” nas empresas, ou seja, pessoas desmotivadas que queriam, mais do que nunca, “murchar” (furar) os “balões cheios” (pessoas motivadas).

A verdade é que a vida, algumas (muitas) vezes, é muito injusta com a gente e, por isso, tem um potencial grande de nos entristecer poderosamente. Isso é fato. Não é à toa a explosão exponencial dos casos de depressão e ansiedade em nossa sociedade.

O pior é que, também, constato uma explosão de pessoas (muito frustradas, diga-se de passagem) que não gostam de pessoas felizes ou de bom humor (de bem com a vida).

E o mais incrível; parece que a felicidade dos outros “agride”, de certa forma, essas pessoas que estão de mal com a vida.

Porém, o que essas pessoas não conseguem perceber é que elas estão de mal com a sua própria vida (pessoal e/ou profissional). Consequentemente, essas pessoas, possivelmente, vão canalizar as suas frustrações ou descontar isso nas outras pessoas (geralmente as mais próximas), ou seja, vão escolher alguém para cristo.

E o pior: isso acontece até nas relações íntimas (familiares).

Por isso, ouso aconselhar: jamais deixe alguém (seja quem for) “murchar ou furar o seu balão”.

O fato é que a vida sempre vai apresentar contratempos e perrengues, mas, com certeza, é uma aventura imperdível em todos os sentidos e, por isso, deve ser vivida com leveza e intensidade, por mais paradoxal que isso possa parecer num primeiro momento. De outra forma, leve a sua vida com muita alegria e gratidão, afinal, só o fato de você estar vivo (ter saúde), deve ser considerado uma bênção em todos os sentidos, independentemente das outras circunstâncias.

Mais do que tudo, tente sempre manter o seu balão cheio (apesar das dificuldades, tristezas e incertezas), fugindo, como o diabo da cruz, das pessoas que estão com os alfinetes a postos para “furar o seu balão”.



José Tejada


Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite



 
 
 

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