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Nunca se ache o melhor!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 31 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Já escrevi várias vezes que tenho muitas dificuldades de conviver com gente que se julga superior aos outros. A verdade é que sempre a arrogância me pareceu muito nefasta em todos os sentidos.

Por outro lado, penso que sempre temos algo a ganhar se preservarmos a nossa humildade, independentemente do sucesso alcançado ou dos resultados obtidos em nossa vida.

O fato é que sempre meu querido pai me cobrou humildade. Ele dizia: “Nunca se ache o melhor em nada meu filho”!

À medida que o tempo foi passando, percebi o grande ensinamento que continha essa simples frase.

A arrogância pode fazer com que, equivocadamente, pensemos que já não precisamos nos preparar, pois somos, simplesmente, os melhores. Preparar no sentido de estudar e, principalmente, aprender constantemente em nossa vida.

Também a arrogância pode fazer com que nós não nos preocupemos mais com os detalhes que toda a excelente preparação exige.

Na verdade, todo trabalho excelente começa nos bastidores. Mais do que isso, todo trabalho excelente exige uma preparação muito cuidadosa. Nada é por acaso.

O mais perigoso é que a arrogância pode nos fazer entrar em nossa zona de conforto. De outra forma, o sucesso pode ser muito perigoso, se nos fizer relaxar em nossa vida.

Na biografia do lutador Acelino “Popó” Freitas (Com as próprias mãos); ele comenta que, a certa altura de sua brilhante carreira, a arrogância o fez “baixar a guarda” e perder o seu título mundial. Sucesso, fama e prestígio, se não forem bem administrados, podem prejudicar o desempenho de qualquer profissional, essa é a verdade.

O mesmo verifiquei lendo a biografia de Mike Tyson (A verdade nua e crua). Ele comenta que quando foi derrotado pela primeira vez, simplesmente não tinha treinado para aquela luta do Japão, contra James “Buster” Douglas, um boxeador medíocre. Na época, Mike Tyson era o mais jovem campeão mundial dos pesos pesados, ele tinha unificado os títulos das três principais associações de boxe e possuía um cartel de 37 vitórias e nenhuma derrota.

Logicamente, existem muitos outros exemplos de esportistas ou profissionais, que foram derrotados pela sua própria arrogância e soberba.

No tênis aprendi, desde cedo, que o jogo é somente decidido na quadra e ponto final. Se eu achar que eu já ganhei o mesmo, antes de entrar em quadra, posso ter uma grande e desagradável surpresa.

Por isso, sempre respeitei meus adversários em quadra. Nunca “cantei a vitória” antes do tempo, também não menosprezei ninguém e penso que, por isso, não tive grandes surpresas nesse esporte.

Acima de tudo, percebi, com o tempo, que não vale a pena ser arrogante e soberbo, nem se sentir o melhor em nada, pois um profissional de vanguarda está consciente que sempre pode se preparar melhor, estudando mais, aprendendo mais e, ainda, evoluir em matéria de desempenho até o final de sua vida.

Independentemente do sucesso (realização), a verdade é que eu não posso me acomodar, se eu quiser me realizar pessoal e profissionalmente.

Além disso, se eu obtiver sucesso em algo, as pessoas sempre me cobrarão um desempenho ainda melhor (aumentará a expectativa com relação ao meu trabalho) e por isso, sempre terei que procurar melhorar, ainda mais, a minha performance.








José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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