Não façam isso com o Bozo!
- José Tejada
- 1 de nov. de 2021
- 2 min de leitura
Acredito que, muita gente, ainda lembre do palhaço Bozo que, originalmente foi criado nos EUA em 1946, por Alan Livingston, chegando ao Brasil na década de 80.
Particularmente, eu gostava muito do Bozo, já que além de muito engraçado e divertido, possuía um humor muito inteligente. Assistindo ao Bozo, na televisão, com certeza, a risada era mais do que certa.
Porém, hoje, quando muitas pessoas chamam o nosso presidente de Bozo, penso que eles não conheceram verdadeiramente o palhaço, que fez tanto sucesso na televisão brasileira.
Por isso, fico imaginando se o palhaço Bozo fosse mesmo guindado à presidência de nosso país.
Em primeiro lugar, eu imagino que ele se preocuparia muito com as pessoas mais necessitadas e desfavorecidas e, por isso, ele não viajaria muito com grandes comitivas (poupando os recursos públicos) e, também, gastaria o mínimo em seu cartão corporativo. Consequentemente, ele reduziria o número de ministérios, reduzindo ainda os gastos com a máquina pública.
Além disso, penso que ele não faria qualquer tipo de aliança com o “centrão”, afinal, o Bozo sempre prezou pela verdade (integridade) em seu programa na televisão, já que apareciam muitas crianças em seu programa e, todos nós sabemos que, a grande maioria das crianças, é muito sincera (verdadeira).
No caso da pandemia, para dar exemplo, acredito que o Bozo faria o seu programa sem público no auditório e, quando estivesse na rua, sempre usaria máscara para dar exemplo às crianças de nosso país.
Por consequência, ele evitaria qualquer tipo de aglomeração, pois além de prezar pela sua própria vida, ele também mostraria, com o seu exemplo, que preza pela vida de seu povo.
No tocante às vacinas, com certeza, ele faria, em primeiro lugar, negócio com a Pfizer, pois estaria muito consciente de que, quanto antes começasse a vacinação, muitas vidas de brasileiros seriam poupadas.
Concomitantemente, ele apoiaria São Paulo na fabricação da Coronavac, pois para o Bozo, o mais importante seria vacinar em massa os brasileiros.
Logicamente, o Bozo esperaria ansiosamente a sua vez para ser vacinado (ele não furaria a fila, mesmo sendo presidente) e divulgaria isso para conscientizar a população sobre a importância da vacina como muitos presidentes de países desenvolvidos fizeram.
Mais do que isso, acredito que o governo do Bozo faria uma propaganda maciça em todas as mídias para conscientizar a população da importância de tomar a vacina.
E se, por caso, a população não entendesse o seu apelo, penso até que ele poderia exigir o passaporte vacinal de todos os brasileiros e, também, dos turistas que nos visitam, como estão fazendo alguns países do primeiro mundo, a fim de preservar a saúde de todos.
Para completar; acredito que o governo do Bozo ainda geraria uma felicidade enorme para uma grande parcela da população, pois as pessoas dariam ainda muitas risadas assistindo ao seu programa, apesar da pandemia.
Logicamente tudo o que estou escrevendo é no campo das hipóteses, mas, acredito que isso realmente poderia acontecer se o palhaço Bozo fosse o nosso presidente.
Por isso, acho muito injusto, sinceramente falando, comparar o nosso presidente Bolsonaro com o Bozo. Isso, simplesmente, não tem nenhum cabimento e se eu fosse o palhaço, com certeza, estaria extremamente revoltado nessa hora.

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
Comentarios