Não vale a comida que come!
- José Tejada
- 9 de mai. de 2020
- 2 min de leitura
Meu querido e saudoso pai sempre prezou pela sinceridade em suas opiniões. Era uma pessoa que, simplesmente, não dava sorriso amarelo para ninguém. Se ele tinha que dizer algo, ele não mandava recado (risos). Talvez, por isso as pessoas ou gostavam muito do meu pai ou, também, não gostavam nenhum pouco dele, essa é a verdade.
Nesse sentido, penso que ele estava certo, afinal, quando percebo que algumas pessoas realmente não gostam de mim, uma voz interna me diz: Graças a Deus!
A verdade é que sempre acreditei que algumas coisas simplesmente não combinam e, por isso, não se misturam.
Meu pai tinha vários ditados engraçados e um deles é o título desse artigo.
Na verdade, meu pai não disfarçava aquilo que ele sentia e ponto final! Acredito que puxei isso dele. Tenho e admito meus defeitos, mas não sou falso, muito menos bajulador e interesseiro.
O fato é que existem pessoas que realmente não valem a comida que comem, preciso dar razão para o meu pai (risos). Verdade! São pessoas que não tem qualquer espécie de escrúpulo e nem a mínima consciência de seus atos.
Essas pessoas passam por cima das outras e fazem qualquer negócio para obter alguma vantagem na vida como subir na carreira, obter uma promoção ou mesmo manter seu emprego. Em função disso, são pessoas que adoram manipular os outros para sempre se dar bem e ponto final!
O mais engraçado é que, a grande maioria dessas pessoas, não assume os seus atos e, ainda por cima, alguns querem pousar de corretos (honestos) para os outros! Santa hipocrisia Batman, diria Robin!
Parece que essas pessoas, efetivamente, não enxergam como são. Talvez por nunca terem se “olhado no espelho”. Aliás, se um dia tivessem a coragem de fazer isso, com certeza, elas sentiriam uma enorme vergonha em todos os sentidos, essa é a verdade!
Porém, apesar dessas pessoas, precisamos seguir nosso caminho, mantendo e respeitando os nossos mais importantes princípios, ou seja, não podemos viver sem escrúpulos.
Eu, particularmente, acredito na lei do retorno e da colheita, afinal somente colheremos aquilo que houvermos plantado, além de que, todo o bem que fizermos, de alguma forma, retornará para nós.
O fato é que não há bem maior (felicidade) que estarmos em paz com a nossa própria consciência (paz interior), independentemente da situação ou das circunstâncias da vida.

José Tejada
Professor universitário, escrita/teor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
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