O ato falho para a psicanálise
- José Tejada
- 19 de mai. de 2022
- 1 min de leitura
Como escrevi em outro artigo, no nosso inconsciente se encontram todas as nossas fobias, medos e traumas.
O fato é que a todo momento o inconsciente está jogando para o consciente o que está guardado nele (inconsciente).
Por isso, às vezes, temos alguns atos falhos, ou seja, nos comportamos de uma forma indevida ou mesmo falamos coisas que não deveríamos falar na frente de outras pessoas. Até aí tudo bem, eu diria, pois podemos nos corrigir ou mesmo pedir desculpas por isso, o que pode demonstrar a nossa grandeza em admitirmos publicamente os nossos erros (ninguém é perfeito, afinal).
Porém, o mais interessante e até revelador é que, na grande maioria dos casos, esse ato falho converte-se em algo que realmente estávamos sentindo, ou seja, esse sentimento era verdadeiro. De outra forma, dissemos coisas que realmente eram sinceras, pois emergiram diretamente de nosso inconsciente (não pensamos antes de dizer as mesmas).
Numa prova, geralmente, acontece o mesmo; a primeira resposta que me vem à mente é a verdadeira (inconsciente). Inclusive, isso algumas vezes aconteceu comigo. Eu mudava minha resposta e quase sempre errava a questão, pois a resposta correta era a primeira que eu tinha pensado. E, nessa hora, eu sentia uma raiva enorme em ter trocado a resposta. Já essa raiva era do consciente mesmo (risos).
Finalizando, sempre que você cometer algum ato falho, examine e reflita profundamente sobre o mesmo, pois, talvez, o mesmo lhe mostre a realidade de seu sentimento ou fala. Mal comparando é o que diz aquele ditado: Brincando podemos dizer qualquer coisa, até mesmo, a verdade.

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
Comentarios