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O bobo da corte!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 26 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Bobo da corte era o nome pelo qual era chamado o “funcionário” da monarquia, encarregado de entreter o rei e a rainha e fazê-los rir. Muitas vezes, eram as únicas pessoas que podiam criticar o rei sem correr riscos, uma vez que sua função era fazê-los rir, assim como os palhaços fazem nos dias atuais.

Infelizmente, tive um chefe que se enquadrava exatamente nesse perfil. Ele estava sempre rindo, divertindo os outros (contando piadas), tomando café e jogando conversa fora.

Na verdade, quase todo o trabalho dele se resumia a isso.

Logicamente, ele tinha subordinados que o acompanhavam nas brincadeiras e sempre riam das suas piadas, ou seja, ele tinha a sua “igrejinha” de fiéis (puxa-sacos diga-se de passagem).

Porém, a verdade é que nem todos faziam parte dessa “igrejinha”, pois alguns colaboradores, verdadeiramente, estavam preocupados com a empresa e se esforçavam muito para fazer sempre bem o seu trabalho, a fim de melhorar a situação presente.

Esses colaboradores observavam o que estava acontecendo e comentavam entre si, muito surpresos, por sinal: Como esse “bobo alegre” está num cargo estratégico? Quem o colocou lá? Será que a direção da empresa não se dá conta disso?

Por outro lado, a diretoria, simplesmente, o adorava, pois ele concordava com absolutamente tudo que vinha da mesma;mas a situação da empresa cada vez estava pior, mas, mesmo assim, ele não mudava o seu comportamento (atitude).

Embora a situação da organização se complicasse mais a cada dia, ele continuava dando tapinha nas costas de seus amigos, enquanto a organização “afundava” lentamente.

Além disso, esse chefe era incapaz de fazer algo ou tomar uma decisão importante e que fizesse a diferença para a empresa. De outra forma, ele deixava as coisas rolarem, digamos assim.

Consequentemente, ele também não prezava pela meritocracia, pois, para ele, todos eram competentes, Isso mesmo! Ele não tinha discernimento de separar os incompetentes dos talentosos, ou como diz na bíblia, o joio do trigo (risos).

O mais interessante é que esse chefe nunca estava triste, nada o afetava, pois ele levava tudo na brincadeira, já que o seu cargo estava “garantido”, digamos assim.

Para não ser mal interpretado, não sou absolutamente contra um ambiente informal na empresa, onde as pessoas, de vez em quando, possam brincar e se divertir, mas o trabalho ou resultado não pode ficar em segundo plano, ou seja, podemos formatar na empresa um ambiente leve, divertido, bem humorado e, também, muito produtivo. As empresas americanas já se deram conta disso faz muito tempo.

Infelizmente, essa organização pagou um preço muito caro por isso, já que acabou perdendo muito a sua competitividade no mercado e, quando percebeu, a situação era irreversível.

Por isso, muito cuidado com quem passa todo o tempo brincando na sua empresa, pois o trabalho (resultado) não pode ficar em segundo plano.

Atualmente é importante formatar um ambiente leve (informal), para que as pessoas possam usar a sua criatividade, mas também esse ambiente precisa ser muito produtivo, afinal qualquer organização vive de resultados.



José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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