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O chefe irônico!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 5 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de mai. de 2020

Ironia é a utilização de palavras que manifestam o sentido oposto do seu significado literal. De outra forma, ironia é a arte de gozar de alguém, de denunciar, de criticar ou de censurar algo ou alguma coisa.

Confesso que sempre gostei da ironia, principalmente, quando ela agrega bom humor e inteligência, ou seja, diverte e faz refletir quem está ouvindo.

Por outro lado, no relacionamento profissional, devemos ter muito cuidado com o seu emprego. O fato é que não é nada agradável se relacionar com um chefe que sempre preza pela ironia em seu discurso.

A realidade é que uma das características mais apreciadas em um líder é a sua assertividade, ou seja, a capacidade de dizer a verdade sem ferir a autoestima alheia.

Numa empresa incompetente, parece que a ironia, às vezes acompanhada de uma hipocrisia quase sórdida, acaba reinando quase de forma absoluta.

Além disso, acredito que o pior tipo de ironia seja aquela que vem acompanhada de uma arrogância intelectual do tipo: não sei se serão capazes de me entender, mas isso também pouco me importa, pois sou muito inteligente!

Nesse ambiente nada salutar, podemos ficar em dúvida do real significado da mensagem da chefia, pois ela não parece inspirar nenhuma credibilidade.

Infelizmente, tive a experiência de ter um chefe extremamente irônico em uma organização na qual trabalhei.

No início eu pensava que ele estava sendo assertivo, mas depois me dei conta de que ele era, no fundo, um hábil manipulador em todos os sentidos (manipulava os outros em função de seus interesses próprios).

Como ele foi perdendo a sua credibilidade com, praticamente, toda a equipe (menos com os seus puxa-sacos, é claro), o clima organizacional perdeu muito em termos de qualidade.

No final, quase ninguém mais levava em conta o que ele dizia, pois aquela ironia repetitiva era extremamente chata e inadequada em todos os sentidos, já que não prezava pela inteligência e objetivava, no fundo, menosprezar (diminuir) as pessoas, pois vinha carregada de uma arrogância irritante em todos os sentidos.

Desde essa experiência não muito agradável, sempre tenho muito cuidado em ser irônico, pois, não gosto de ferir suscetibilidades.

Também, algumas vezes, minha ex-mulher dizia, para mim, quando estava na casa de seus pais e eu fazia algum comentário jocoso: Isso não é hora de brincadeira! Tu “é” debochado mesmo! (muitos risos).

Logicamente, penso que podemos dizer as verdades de uma forma leve e divertida, utilizando certa ironia, desde que não tenhamos a intenção de ferir ou machucar alguém.

Acima de tudo, no ambiente profissional, acredito que a melhor estratégia, na maioria das vezes, é sermos sempre assertivos, deixando a ironia inteligente e bem humorada para os nossos momentos mais informais na empresa.



José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite



 
 
 

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