O exterminador do futuro!
- José Tejada
- 9 de dez. de 2021
- 2 min de leitura
Lendo a biografia de Arnold Schwarzenegger é fácil entender por que ele teve tanto sucesso e obteve tamanho prestígio em sua carreira.
Arnold é um exemplo maravilhoso de persistência, estratégia, coragem, empreendedorismo, luta e conquista.
A realidade é que, a maioria das pessoas, não conhece a fantástica história de vida desse austríaco naturalizado norte-americano que chegou a ser governador da Califórnia.
Somente para se ter uma ideia, Arnold foi para os Estados Unidos, praticamente sem dinheiro e ainda sem saber falar uma única palavra de inglês. Mas, talvez, o seu grande e inquestionável mérito foi sempre acreditar e, principalmente, lutar muito pelo seu maior sonho, cultivado desde criança, que era de se tornar um grande astro de Hollywood.
Aliás, praticamente, todos os seus conhecidos o chamavam de louco, quando ele dizia que iria ser um galã em Hollywood no futuro ou que ele seria o Mr. Universo um dia.
Por isso, analisando sua trajetória de vida, fica fácil entender o comportamento de seu personagem na sequência do Exterminador do Futuro.
O fato é que a sua personalidade está muito presente nesse papel.
Inicialmente; reparem como o exterminador era focado e eficaz em suas decisões e ações. O exterminador chegava, analisava rapidamente a situação e agia, resolvendo o problema. Ele prezava pelo resultado. Não tinha nenhuma firula, embromação, rodeio. Ele atacava o problema de frente e, no final, sempre atingia o resultado esperado; era um exímio gestor de crises.
De outra forma, o exterminador era sempre cirúrgico em suas intervenções.
A verdade é que a questão da eficácia no atingimento de resultados sempre me chamou muito à atenção.
No meu trabalho, sempre procurei ser eficaz, ou seja, atingir os resultados esperados e ponto final!
No tênis, penso que foi a mesma coisa. Eu entrava na quadra para “jogar o meu jogo”, tentar sempre “dar as cartas”, jogar para frente, propondo o jogo e atacando o meu adversário.
A verdade é que eu nunca joguei me defendendo o tempo todo ou o que é muito pior: “melando” o jogo, dando “balões” para o outro lado da quadra, para tentar tirar a concentração ou irritar o meu adversário.
Logicamente, penso que isso, também, é uma questão de personalidade, pois, como já escrevi; a maneira como jogo em quadra, geralmente, diz muito a respeito da minha pessoa (personalidade).
Finalizando, talvez, por isso eu, talvez, até, inconscientemente, sempre tenha gostado muito dos filmes do Schwarzenegger, pois ele nunca enrolava, também, “não mandava recado”; chegava lá e resolvia a encrenca (profissional por excelência).

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
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