O líder não é perfeito!
- José Tejada
- 30 de nov. de 2022
- 2 min de leitura
Já estudo há bastante tempo a questão da liderança nas organizações.
Como sempre comento, minha experiência mostra que não conseguimos “criar” líderes, mas, somente, despertar a liderança nas pessoas. De outra forma, determinadas pessoas vêm com a liderança no seu DNA, embora, alguns, mesmo com esse perfil, acabem não exercendo a liderança em nenhum momento de sua vida, por uma questão de escolha pessoal (low profile) ou mesmo das circunstâncias envolvidas.
Por outro lado, alguns acabam descobrindo a liderança por determinado acontecimento em sua vida, ou seja, acabam sendo líderes por um acaso, digamos assim.
A verdade é que, mesmo o líder possuindo algumas características no seu perfil que o tornam diferente da maioria das pessoas, nenhum líder terá todas as características do perfil ideal. E é justamente por isso, que o líder precisa mostrar sua vulnerabilidade de uma forma seletiva.
Mais do que tudo, o líder precisa demonstrar que não está imune aos erros, ou seja, que todas as suas decisões não serão eficazes, afinal absolutamente ninguém acerta sempre (é perfeito).
Na verdade, o verdadeiro líder sempre está aberto ao aprendizado (está evoluindo sempre), por isso, ele é um ótimo ouvinte em todos os sentidos. Consequentemente, o líder sempre é humilde, pois ele sabe que qualquer pessoa pode ensinar alguma coisa para ele, independentemente de sua instrução ou posição hierárquica na organização (o líder aprende com tudo e com todos).
O fato é que o líder precisa ser vulnerável seletivamente, pois ele precisar passar confiança para a sua equipe, principalmente, nos momentos de maior turbulência na organização. Em função disso, a sua equipe não vai considerá-lo perfeito, é verdade, mas vai estar ciente de que ele é competente para conduzir a empresa durante a “tormenta”.
Na realidade, mesmo o líder reconhecendo determinadas fraquezas, ele sempre precisa mostrar o caminho (solução) para os seus liderados (passar confiança para a equipe); isso vai gerar, além de empatia, credibilidade e positividade para que a organização possa superar os momentos de dificuldade (sair da crise).

José Tejada
Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
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