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O “muçum”!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 28 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura

O “muçum” é aquele profissional escorregadio (como o peixe do mesmo nome) que sempre está se safando para não fazer as suas tarefas e obrigações.

E o pior acontece quando esse “profissional” ainda possui um cargo de liderança! Nesse caso, ele simplesmente “terceiriza” para a sua equipe todos os “abacaxis” que ele ou não sabe (consegue), ou não está disposto a resolver (risos).

O mais complicado é que quase todo o “muçum” é inteligente o suficiente para manipular os seus subordinados ou, mesmo colegas, a fim de se safar daquilo que ele mesmo teria que fazer (sua obrigação).

Infelizmente, tive um chefe desse tipo. Ele passava todos os problemas para nós e quando, encontrávamos as soluções, ele dizia, para a diretoria, que ele tinha encontrado as mesmas (imaginem só).

Na verdade, todo o profissional “muçum” é um tremendo enganador de carteirinha, pois acaba enganando muita gente com um discurso mais falso do que um relógio paraguaio.

Lembro-me que, à época, a equipe comentava: Como a diretoria não se dá conta que ele só passa os problemas e não resolve quase nada?

Depois, com o tempo, acabamos descobrindo que havia muita gente também incompetente na diretoria, por isso, ele conseguia iludi-los com certa facilidade (risos).

A realidade é que existe uma lei da semelhança que sempre funciona, pois competência atrai competência, assim como incompetência, atrai mais incompetência ainda.

O fato é que o “muçum”, como escrevi acima, geralmente, é muito hábil na oratória, talvez, por isso, consiga enganar muita gente por um longo tempo, para o completo desespero dos mais talentosos que querem a sua cabeça, por mais atrapalhar do que ajudar e, ainda por cima, levar os louros indevidos.

Porém, como o próprio nome diz o “muçum” é muito escorregadio, por isso, ele acaba, geralmente, permanecendo muito tempo na empresa, minando o clima organizacional, pois ele não é um agregador de equipes (por sempre querer os méritos para si) e o que é ainda pior, ocasionando, um enorme prejuízo para a empresa.

O chefe “muçum” também acaba “perseguindo” os mais talentosos, pois ele prefere pessoas que não se deem conta do que ele está fazendo ou gostem de ser manipulados, os famosos bajuladores de carteirinha (puxa-sacos), que não vão se incomodar com o seu comportamento.

No meu caso específico, esse meu chefe “muçum” acabou demitindo todos os meus colegas que tinham a coragem de questioná-lo (alguns muito competentes, diga-se de passagem) e também a mim.

Inclusive me recordo o dia em que ele me demitiu, alegando que eu era qualificado demais na minha função e que existiam empresas muito melhores do que aquela (nisso ele tinha razão). Por isso, ele estava me dispensando naquele exato momento. O mais engraçado é que ele ainda quis me abraçar (abraço de Judas) e me desejou sorte. Nesse momento, não falei nada, só fiquei olhando para ele e pensando: a tua hora vai chegar meu “amigo”, tenho certeza, pois existe uma lei do retorno e ninguém escapa dela.

Depois de um bom tempo, acabei sabendo que as suas “estripulias” tinham chegado ao fim, pois ele, finalmente, havia sido demitido.

Confesso, que quando eu soube da notícia, dei uma bela risada e fiquei extremamente feliz (estou sendo muito sincero), pois me recordei de todo o stress que vivenciei naquela empresa e das discussões bem ásperas que tive com esse chefe.

Também me recordei,com carinho,de meus colegas que foram injustamente demitidos por ele e me senti, de certa forma, reconfortado (vingado seria a palavra mais correta - risos) nesse momento, pois, finalmente, a justiça tinha sido feita, apesar de todo prejuízo que esse “muçum” causou para essa organização.













José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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