O olhar do tempo!
- José Tejada
- 5 de fev. de 2020
- 2 min de leitura
Penso que é muito interessante, de vez em quando, refletir sobre o rumo de nossa vida.
O fato é que precisamos, algumas vezes, parar para analisar a estrada que escolhemos para seguir.
Logicamente, essas análises vão se tornando mais frequentes à medida que o tempo vai passando em nossa vida. Penso que, com o tempo, nos tornamos muito mais reflexivos e, também, mais questionadores com a nossa própria vida, pois vamos agregando uma série de experiências e vivências e formando o nosso arcabouço de conhecimentos.Com isso, vamos avaliando, de certa forma, como foi a nossa vida e o que queremos daqui para frente.
A verdade é que, quando somos jovens, não pensamos no futuro por acharmos que temos o todo o tempo do mundo para fazer o que quisermos. Não pensamos muito no amanhã e isso é muito bom, de certa forma, pois estamos somente preocupados em viver o momento presente e ponto final. Talvez, por isso a infância e a adolescência sejam tão marcantes em nossa vida, afinal não pensando no futuro, vamos vivendo os momentos com toda a intensidade possível, quase sem preocupações.
Porém, à medida que vamos ficando adultos, vamos começando a pensar no futuro e, talvez, de não viver com tanta intensidade os momentos presentes, pois estamos com um foco,também, no futuro.
Já quando começamos a envelhecer, acredito que vamos olhando muito mais para trás, ou seja, o nosso foco passa a ser o passado. Reparem a conversa de nossos avós?
Eles falam sempre do passado e, principalmente, das suas lembranças. Para não ser mal interpretado, isso é somente uma constatação, pois acredito que também vamos nos comportar assim.
Talvez, por ter perdido o meu pai muito cedo, aprendi que a vida é composta de momentos que devem ser vividos com toda a intensidade possível. O falecimento de meu pai me mostrou que o nosso tempo é curto e finito, essa é a realidade.
Talvez, por isso, desde jovem, eu sempre procurei refletir sobre a minha vida e a minha passagem aqui na Terra.
E as perguntas mais frequentes que assolam a minha mente são: Qual a minha missão nesse mundo? O que me faz realmente feliz? O que preciso fazer e ainda não pude ou não tive a coragem (competência) de fazer em minha vida?Qual o legado que quero deixar para as pessoas que amo? Como posso ajudar mais as pessoas que estão passando por dificuldades e reveses de toda a ordem?
Acima de tudo, penso que precisamos refletir sobre a nossa vida, analisando se o caminho que estamos seguindo é realmente o correto. E se não for, acredito que nunca é tarde para mudar, afinal, isso é somente uma questão de vontade e atitude!
Aliás, acredito que o maior arrependimento que alguém pode carregar no final de sua vida é saber que poderia ter feito mais e por acomodação, medo ou receio, não teve a coragem de fazer. Eu, sinceramente, não quero ter esse arrependimento!

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
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