O puxa-saco e a crise!
- José Tejada
- 14 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Acredito que quase toda a empresa tenha que, de vez em quando, enfrentar uma determinada crise. Mesmo, pessoalmente, teremos, como dizia meu saudoso pai, fases de “vacas gordas” e, também, de “vacas magras”.
O mais interessante é que, quando uma empresa está passando por uma grande crise, os puxa-sacos acabam se proliferando de uma forma simplesmente espantosa (como um vírus oportunista).
Sim, pois dependendo da gravidade da situação, ocorre um verdadeiro salve-se quem puder, ou seja, muitos que não puxavam o saco,acabam se tornando grandes bajuladores, com o intuito de manter o seu emprego, ou seja, de salvar a sua própria “pele”.
Logicamente, os verdadeiros puxa-sacos vão se tornar ainda mais bajuladores (se é que isso é possível), pois sabem que, por competência, o seu emprego estaria com os dias contados.
Nesse ambiente, os puxa-sacos, por uma questão de sobrevivência, começarão,também,a “puxar o tapete” de qualquer pessoa, para tentar manter o seu cargo ou posto. Nesse sentido, os puxa-sacos serão os grandes produtores de fofocas de todo o tipo, a fim de prejudicar os seus colegas de trabalho. Em tese, os puxa-sacos tentarão prejudicar, de todas as formas, principalmente, os seus desafetos, ou seja, aqueles de não são bajuladores (risos).
Infelizmente, já tive a oportunidade de trabalhar em uma empresa que estava enfrentando uma grande crise e pude vivenciar esse ambiente tremendamente tóxico.
Alguém poderia me questionar, nesse momento, qual foi o meu comportamento?
Digo com muita tranquilidade: sempre fui eu mesmo, ou seja, penso que precisamos ser reconhecidos na empresa pelo resultado de nosso trabalho e ponto final. Não sei se estou certo, mas o fato é que não tenho vocação para ser puxa-saco de ninguém, já que prezo, acima de tudo, pela minha integridade(dignidade).
Nas minhas relações pessoais acontece o mesmo. A verdade é que se vou fazer algo por alguém (favor), faço de coração e não por qualquer interesse posterior.
Acima de tudo, prezo pela minha consciência (atos) e isso inclui viver de acordo com a minha essência.

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
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