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O puxa-saco-mor!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 9 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

É interessante perceber como o ambiente corporativo é um lugar onde, infelizmente, vicejam fortemente toda a espécie de bajuladores, lambe-botas, interesseiros, ou seja, todos os tipos de puxa-sacos possíveis.

O que a “liderança” não se dá conta (ou finge que não vê) é que esses puxa-sacos somente podem crescer e se desenvolver em um ambiente que não preza pela meritocracia (resultado, desempenho).

Como, infelizmente, não temos uma cultura meritocrática em nosso país (é só analisar o perfil das celebridades que são cultuadas em nosso país), há uma proliferação enorme dessas criaturas que, no fundo, não apresentam qualquer espécie de escrúpulo ou princípio (ética e moral).

De outra forma, os puxa-sacos não vão pensar duas vezes, em puxar o tapete de alguém, se o seu interesse estiver em jogo.

Na realidade, eles podem fazer de tudo (literalmente) para manter o seu emprego, custe o que custar, pois sabem que não são competentes o suficiente para se garantir por conta própria, não importando o preço a pagar por isso.

Aliás, hoje, tenho visto que existe inclusive o puxa-saco-mor, que é aquele que, simplesmente, puxa o saco de todo mundo (colegas e chefes), afinal, como a empresa não leva em conta qualquer meritocracia, nunca se sabe amanhã, quem pode assumir a chefia (risos).

Consequentemente, esses indivíduos somente vão sobreviver onde a liderança (chefia) for incompetente em todos os sentidos.

A verdade é que uma empresa que possui verdadeiros líderes, sempre vai valorizar o resultado (desempenho), independentemente de qualquer preferência pessoal.

Os líderes sabem que, em última análise, o que conta, para uma organização   é o resultado e ponto final (aliás, o resultado é uma questão de sobrevivência do próprio negócio)!

Já os chefes, valorizam os seus próprios interesses, em primeiro lugar, e vão sempre levar em conta o fator pessoal, em detrimento da meritocracia, pois os chefes não abrem mão de trabalhar com os seus cupinchas que, sempre, estarão prontos para “lustrar” o seu grande ego.

Na verdade, os chefes adoram trabalhar com todos os tipos de puxa-sacos e bajuladores, pois, esses indivíduos, inevitavelmente, vão concordar com tudo, independentemente das circunstâncias envolvidas.

E na sua organização, meu prezado leitor, existem muitos puxa-sacos e chefes? Aposto que sim.

 


José Tejada

 

Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 

 

 

 

 

 

 
 
 

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