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Processo de psicanálise

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 2 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura


Procurarei descrever nesse artigo os pontos mais importantes de um processo de psicanálise.

Em primeiro lugar, nosso aparelho psíquico é dividido em consciente, pré-consciente e inconsciente.

Esses três elementos são considerados pela psicanálise o “hardware” de nosso aparelho psíquico.

O consciente está ligado ao nosso dia a dia, à nossa rotina, às nossas sensações diárias (cinco sentidos).

Já o pré-consciente se compõe dos conhecimentos e memórias que uma pessoa pode acessar facilmente (senhas, números de documentos, dados pessoais, etc.).

Finalizando, o inconsciente é onde se encontram todos os nossos traumas, medos, fobias. Ali, tudo está guardado, ou seja, não pode ser apagado; o inconsciente seria o HD da nossa psique.

O fato é que tudo o que nos incomoda e perturba, de certa forma, nós acabamos jogando para debaixo do “tapete” do inconsciente em nossa vida. E é justamente por isso que, muitas vezes, acabamos não entendendo uma série de comportamentos automáticos (às vezes prejudiciais) que temos em nossa rotina diária.

O mais interessante é que, muitas vezes, não sabemos o que temos em nosso inconsciente. Sim! Nem mesmo nós sabemos o que está em nosso inconsciente. Por isso, a tarefa do psicanalista se resume a acessar o inconsciente ou fazer com que o paciente possa ter acesso ao mesmo para entender os seus comportamentos usuais.

Em função disso, a relação paciente/psicanalista precisa ser baseada numa confiança mútua irrestrita, pois, somente se o paciente tiver a coragem de se abrir verdadeiramente é que o psicanalista poderá alcançará sucesso no processo de psicanálise. Por isso, tudo o que se comenta em uma sessão psicanalítica é absolutamente sigiloso.

Na realidade, o psicanalista precisa fazer o paciente se sentir à vontade para falar tudo o que lhe vem à mente (não esconder nada). Logicamente, durante o relato o psicanalista pode perguntar algo para esclarecer alguma coisa, mas, acima de tudo, o psicanalista precisa ter uma escuta ativa muito desenvolvida, por isso, que o processo de psicanálise é considerado como um processo de cura pela palavra.

Em tese, o psicanalista vai explorar o inconsciente do paciente em busca das respostas aos seus comportamentos prejudiciais.

É, também, muito importante ressaltar que o psicanalista nunca assume o papel de julgador (ele não faz julgamentos).

Na verdade, o psicanalista mergulha no mundo do paciente (inconsciente) para entender todo o seu contexto de vida e, a partir daí e de uma visão isenta, talvez, propor algo. Eu comento que talvez, pois, algumas vezes, o próprio paciente descobre, por si mesmo, a solução de seu problema, através de seu próprio relato e das perguntas feitas pelo psicanalista durante esse mesmo relato.

Acima de tudo, o processo de psicanálise objetiva com que o paciente aumente o seu autoconhecimento (se entenda melhor) e possa melhorar a sua qualidade de vida, entendendo a origem de seus comportamentos inconscientes (programação mental).



José Tejada


Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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