top of page
  • Twitter Social Icon
  • LinkedIn Social Icon
  • Facebook Social Icon
Buscar

Qualidade das experiências

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 30 de abr.
  • 2 min de leitura

Nas minhas últimas férias, em viagem, acabei lendo um livro bastante interessante e revelador de um escritor norte-americano chamado Bill Perkins. O livro possui um título bastante sugestivo: Morra sem deixar nada: aproveite ao máximo a sua vida e o seu dinheiro.

Para mim, a leitura do livro me permitiu confirmar algumas convicções que tenho sobre a vida.

O fato é que sempre meu querido pai me alertou: “Não perca o seu tempo em hipótese alguma e sempre que tiver a chance de fazer algo; faça, pois, nem sempre teremos uma segunda chance de fazer aquilo que desejamos ou almejamos meu filho!”

À medida que o tempo foi passando e eu, acredito, fui amadurecendo como ser humano, percebi que o meu querido pai estava coberto de razão.

A grande verdade é que o nosso tempo é finito aqui na Terra e o mais revelador ainda é que não temos garantia de quanto tempo ainda nos resta, independentemente da nossa idade ou saúde (tudo pode mudar em um piscar de olhos).

Em função disso, com certeza, precisamos aproveitar a vida com a maior intensidade possível, economizando, em parte, os nossos recursos quando somos mais jovens (temos mais energia e somos mais produtivos de uma forma geral) e depois aproveitando os mesmos, quando atingimos a meia idade até a velhice (se é que vamos conseguir chegar lá).

O livro traz estudos estatísticos de que uma grande parte dos americanos de classe média e alta continua economizando, mesmo durante a velhice e morre com uma quantidade enorme de bens materiais e dinheiro, ou seja, não consegue aproveitar a sua vida de uma forma adequada.

Porém, o que, talvez, tenha me chamado mais a atenção foi o que Perkins fala sobre a qualidade das experiências.

A verdade é que à medida que vamos envelhecendo a qualidade das nossas experiências diminui e isso é muito fácil de entender.

Fazer aquele voo longo vai nos cansar enormemente em todos os sentidos (o famoso jet lag). Praticar o nosso esporte favorito, também, vai ser diferente, ou seja, não vai nos proporcionar tanto prazer como quando éramos mais jovens.

Aliás, praticamente tudo, com o passar da idade, vai nos proporcionar um menor prazer ou realização. E você já parou para pensar nisso? O fato é que a nossa juventude (tempo) não volta.

Mais do que tudo, para que guardar compulsivamente o dinheiro se ele vai nos proporcionar cada vez uma menor quantidade e qualidade das experiências em nossa vida?

E para ser franco; dependendo da nossa idade, a verdade é que nem mais mesmo poderemos usufruir de determinadas experiências, ou você pensa que vai poder jogar tênis, futebol, correr ou viajar para qualquer lugar aos oitenta ou noventa anos de idade (risos)?


José Tejada

 

Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 

 

 

 

 
 
 

Comments


  • Grey Twitter Icon
  • Grey LinkedIn Icon
  • Grey Facebook Icon

© 2023 by Talking Business.  Proudly created with Wix.com

Thanks for submitting!

SIGN UP AND STAY UPDATED!
bottom of page