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Quando o tempo não passa!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 23 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Desde pequeno, meu pai sempre me advertia que, em nenhuma hipótese eu desperdiçasse o meu tempo. Na época, vou ser sincero; eu simplesmente não entendia muito bem a sua grande preocupação com a passagem do tempo.

À medida que o tempo foi passando e eu fui crescendo, amadurecendo e, inevitavelmente, enfrentando a perda de pessoas queridas; pude compreender, com exatidão, a sua preocupação. Em face disso, acabei me conscientizando da enorme importância de aproveitar, com excelência, o tempo disponível.

Hoje, confesso, criei uma verdadeira ojeriza em desperdiçar o meu tempo. Odeio jogar muita conversa fora ou, até mesmo, investir em relacionamentos que não me agreguem algo de valor. Sei que o meu tempo é finito e o que é pior; ele é irrecuperável.

Por outro lado, a realidade é que, às vezes, determinadas situações, nos “obrigam” a jogar fora o nosso precioso tempo.

Sim! Infelizmente, constatei isso, várias vezes, nas empresas em que trabalhei, quando era obrigado a participar de reuniões que não agregavam absolutamente nada para ninguém. Por exemplo, na prefeitura, onde trabalhei como funcionário de carreira, comentávamos jocosamente: Como foi a reunião? O que foi definido?

Na reunião ficou definido que nada foi resolvido (risos).

O fato é que, quando percebo, que estou, literalmente, perdendo meu tempo, começo a olhar para o relógio e parece que os ponteiros quase não se mexem, ou seja, o tempo verdadeiramente parece não passar! É simplesmente um horror; eu desejo que aquilo termine logo, pois quero fazer algo produtivo, mas o tempo parece conspirar contra mim! É um sentimento extremamente incômodo, pois sei que nunca mais conseguirei recuperar esse tempo, pois a passagem do mesmo é inexorável.

Eu diria que é uma espécie de “antiflow”, ou seja, o tempo parece passar muito, mas muito mais devagar, sendo que o meu foco e motivação são mínimos. Eu diria que o meu verdadeiro estado seria vegetativo, ou seja, estou alheio ao que está acontecendo ao meu redor (risos).

Acredito que, por isso, nunca gostei muito de reuniões, pois a grandiosa maioria foi uma grande perda de tempo em todos os sentidos.

Aliás, pude, com o tempo, constatar que, quanto mais incompetente era a organização, maior era o seu verdadeiro “amor” por reuniões. Mesmo, hoje em dia, algumas empresas insistem em reuniões presenciais, apesar de toda a tecnologia disponível para melhorar eficazmente a nossa produtividade.

Porém, algumas vezes, precisamos enfrentar determinadas situações que simplesmente nos obrigam a jogar o nosso precioso tempo pela janela. Eu diria que isso faz parte da nossa existência aqui na Terra como seres humanos, já que algumas pessoas não sabem respeitar nem o seu próprio tempo, que o diga o dos demais.

O fato é que uma empresa mostra a sua flagrante incompetência quando não administra bem um dos seus recursos mais preciosos que é o tempo de seus colaboradores. Por isso, ouso aconselhar: permita que seus colaboradores invistam o seu tempo naquilo que vai fazer diferença para a empresa e ponto final!

Acima de tudo, tente desburocratizar ao máximo a sua empresa, não sobrecarregando os seus colaboradores com trabalhos que, simplesmente, não agreguem valor. Eu tenho certeza de que a empresa só tem a ganhar com isso, afinal, o tempo, simplesmente, não volta!





José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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