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Relação de poder num relacionamento

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 16 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

Penso que a análise de qualquer relação íntima envolve uma grande complexidade em todos os sentidos.

Aliás, nesse sentido, penso que não existe uma fórmula pronta ou mesmo uma receita de sucesso. De outra forma, as variáveis são diversas e, ainda por cima, as pessoas vão mudando com o tempo e isso, também, afeta a própria relação (a relação também muda com o tempo, inevitavelmente).

Agora, o que estou consciente é de que uma relação íntima não pode se converter numa relação de poder (de qualquer parte).

Aliás, a relação não pode ser baseada em qualquer imposição (coação).

Acima de tudo, o casal precisa dialogar e, principalmente, sempre jogar limpo (dizer a verdade), caso contrário, a relação, com certeza, não terá uma longevidade adequada.

A realidade é que uma relação íntima precisa ser baseada na empatia, ou seja, na capacidade de cada um de se colocar no lugar de seu parceiro, pelo menos, de vez em quando.

Também penso que o parceiro deve sempre se perguntar, na dúvida, sobre o que fazer, como ele se sentiria se fosse o seu parceiro. Porém, o que torna isso muito difícil nas relações atuais é que existe muito individualismo presente em nossa sociedade atual. Mais do que isso, parece que “algumas” pessoas somente pensam em si próprias e nos seus interesses. E o pior: elas não se dão conta disso; são, como estudamos na psicanálise, comportamentos inconscientes que se repetem.

Aliás, algumas pessoas podem, até mesmo, desafiar o parceiro nas situações de conflito! A realidade é que essas pessoas, talvez, pelo seu ego, pensem que sempre podem estar certas (com a razão). E o pior: elas não se dão conta disso, pois esses comportamentos são inconscientes (automáticos).

Nesse exato momento, alguns, com certeza, podem me dizer que são pessoas de personalidade “forte”, mas, de todas as formas, sempre é interessante e prudente, diga-se de passagem, que façamos uma autoanálise (reflexão) de nossos comportamentos mais frequentes (que podem ser inconscientes). E se não pudermos fazer realmente essa reflexão consciente (autocrítica), talvez, uma terapia seja o caminho mais adequado, pois todo o comportamento inconsciente apresenta uma origem (explicação – geralmente na infância, segundo a psicanálise) e precisamos identificar isso para que possamos mudar o mesmo, a fim de melhorarmos como seres humanos (todos nós podemos melhorar (mudar)).

Concluindo, ouso aconselhar: não desafie o seu parceiro constantemente, pois mais cedo ou mais tarde, ele pode aceitar o desafio (pagar para ver) e aí, com certeza, a relação pode chegar ao fim.


José Tejada


Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite





 
 
 

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