Tipos de inveja!
- José Tejada
- 24 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
Já escrevi alguns artigos que versaram sobre a inveja, que sempre foi um tema que me despertou bastante interesse. Na última Você RH, o artigo de capa é sobre a inveja no ambiente corporativo e como ela pode se tornar deletéria para o desempenho e a sobrevivência da organização.
Recomendo a leitura desse artigo que é muito interessante e revelador em todos os sentidos. Numa parte desse artigo, Alexandre Carvalho (autor do livro Os sete pecados: a inveja) escreve sobre os tipos de inveja.
As descrições são de minha autoria e do que eu pude entender de cada tipo de inveja citado no artigo.
O primeiro é a competitiva. As pessoas sentem inveja do desempenho de algum colega e procuram melhorar o seu para rivalizar com o mesmo. Esse tipo de inveja, logicamente, é interessante para a organização, pois pode promover um ambiente de melhoria contínua, ou seja, pode provocar uma competição saudável, onde os colaboradores podem superar seus desempenhos constantemente (concorrência saudável).
O segundo tipo é a inveja depressiva. O colega invejoso fica triste com o sucesso e desempenho do colega e se desmotiva mais ainda, ou seja, seu desempenho que já não é o ideal, sofre ainda mais um decréscimo.
O terceiro tipo é a inveja maligna. E a da Schadenfreude que é baseada na felicidade do invejoso, percebendo que o invejado tropeçou ou sofreu algum revés na empresa (projeto cancelado ou mesmo uma simples bronca do chefe, etc.).
Na sequência, temos a inveja material, ou seja, o invejoso acredita que o invejado é feliz pelos seus bens materiais e, por isso, valoriza muito o ter e pode fazer qualquer coisa para obter isso (o poder está em segundo plano).
Depois, temos a inveja de status ou poder. Aqui o foco da inveja é o poder, pois o invejoso inveja o prestígio social, concedido pelo cargo exercido.
Finalmente, temos a inveja existencial que se refere ao desejo de possuir características do outro como extroversão, talento, beleza, liderança, carisma, etc.
O mais interessante é que ninguém admite que é invejoso, mas algumas pessoas, penso, se preocupam mais com a vida dos outros do que com a sua própria vida!
Para mim, o ideal seria trocar a inveja pela admiração e entender que cada pessoa nasceu com determinados talentos e habilidades e o mais importante é fazer o que podemos com o que temos no momento e ponto final!
Acima de tudo, tentar sempre dar sempre o nosso melhor, não se comparando com ninguém, pois isso nos dará uma paz de espírito com um sentimento de dever cumprido e isso, eu ouso chamar de sucesso!
José Tejada
Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
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