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Uma guerra diária!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 17 de fev. de 2020
  • 3 min de leitura

Já escrevi várias vezes que percebo um grau enorme de intolerância nos dias de hoje. Parece que as pessoas até gostam de entrar em conflitos. Desde o relacionamento de condôminos de um prédio, passando pelo trânsito nas ruas, as brigas pelo dinheiro das heranças deixadas e até, nos relacionamentos íntimos, está presente, de uma forma geral, uma grande intolerância ou falta de paciência.

Quando somos mais jovens, tendemos a ser mais confrontadores, mas, com o tempo, vamos nos tornando mais pacificadores, pois vamos amadurecendo. Pelo menos, é o que diz a minha experiência.

Sinceramente, hoje, não gosto de entrar em conflitos e brigas. Acho isso uma enorme perda de tempo. Se alguma pessoa me “apronta”, digamos assim, simplesmente, me afasto da mesma e tudo bem. Nunca foi de minha índole querer “pegar no pé” de alguém, muito menos fazer alguma maldade para prejudicar essa pessoa. Posso até ter minhas antipatias, gente de quem eu não gosto, mas fazer algo contra alguém, sem dúvida, foge dos meus princípios.

O fato é que não costumo “declarar guerra” para ninguém, pois, acho, como escrevi acima, uma perda de tempo e de vida.

Porém, existem pessoas que, parece, fazem questão de te confrontar de todas as formas. Aliás, pessoas que não vão pensar duas vezes para te fazer mal ou mesmo para te prejudicar naquilo que for possível, embora, na tua frente, alguns, até possam se fingir de amigos (pura falsidade).

O fato é que procuro pensar que o tempo irá dar uma resposta à altura para essa pessoa. Acredito que nenhuma espécie de maldade fique impune. Tenho muita fé nisso.

Porém, mesmo assim, reflito e me questiono se as “guerras” ou conflitos que estou enfrentando ou enfrentei em minha vida, não tiveram nenhuma influência de minha parte. Sim! Penso que sempre precisamos ter a coragem de fazer uma adequada autocrítica de nosso comportamento (postura) e como isso influencia a qualidade dos nossos relacionamentos.

Logicamente, de alguma forma, somos responsáveis pelo que acontece em nossa vida, pois direta ou indiretamente ocasionamos isso.

Porém, depois de refletir muito nesse aspecto, penso que, muitas vezes, o que mais incomoda as pessoas é a nossa felicidade! Verdade! Muitas pessoas se ofendem vendo as outras realizadas e felizes, independentemente das circunstâncias envolvidas.

A realidade é que existem vários conceitos ou tipos de felicidade (e de realizações), afinal as pessoas têm interesses e buscam coisas diferentes em sua vida. Mas, independente disso, parece que somente as pessoas que gostam mesmo de você ficam mesmo felizes com as suas conquistas.

A verdade é que percebo, atualmente, muitas pessoas frustradas e infelizes (pelas mais diferentes razões).

Sinceramente, eu nunca acreditei em todos aqueles sorrisos que vejo na rede social. Acredito que muitos desses sorrisos escondem uma verdadeira tristeza (insatisfação). Isso não quer dizer que toda a pessoa triste fará uma maldade, mas, eu acredito, que somente as pessoas muito infelizes, vão desejar o mal às outras pessoas. E a maldade, infelizmente, parece que está impregnada em nossa sociedade. É só verificar as notícias cotidianas nos jornais, o que acredito corrobore a minha tese que a infelicidade está muito presente em nosso dia a dia.

E isso até é lógico, pois a vida tem um potencial enorme para nos entristecer poderosamente em alguns momentos, porém, aqui e ali, podemos ser realmente felizes quando estamos satisfeitos com nós mesmos, afinal a verdadeira felicidade vem de dentro, ou seja, é interna e não depende do exterior.




José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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