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Valeu Rodrigão!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 24 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

Nessa semana, infelizmente, perdi um antigo amigo do São Leopoldo Tênis Clube. Logicamente, fiquei triste pela sua partida, pois, no passado, fizemos muitos treinos no clube, embora ele fosse bem mais velho do que eu.

O fato é que o Rodrigão sempre prezou pela humildade e simplicidade. Era muito tranquilo, porém jogava muito bem tênis, diga-se de passagem. Sempre era muito bom fazer um bate-bola com ele, pois ele possuía uma boa técnica, além disso, ele era muito gentil e camarada com todo mundo.

O Rodrigão era tão paciente (tolerante) que aguentava vários “malas” do clube, como por exemplo, o insuportável “Gangorra”. “Gangorra” porque, quando esse sujeito chegava e sentava num banco, os que estavam sentados nesse mesmo banco, simplesmente, levantavam e iam embora (risos). Na verdade, o “Gangorra” era uma pessoa que “sabia” e “conhecia” de tudo e sempre queria te dar uma “aula” sobre algo, além de sempre querer contar algumas vantagens. Ainda bem que o “Gangorra” nunca jogou muito bem tênis, penso que Deus sabe o que faz (risos).

O Rodrigão, também, era muito engraçado. Era militar de carreira e quando via algum helicóptero do exército passando pelo clube, dizia jocosamente: olha os meus colegas brincando de guerrinha!

Infelizmente, fazia já um bom tempo que ele não entrava numa quadra de tênis pela idade, pois, tempos atrás conversando com ele me disse: Zé! Imagina que fui tentar bater uma bola outro dia, mas me dói tudo simplesmente!

Felizmente tive a sorte e a grande felicidade de conversar com ele, no início do ano passado, antes dessa terrível pandemia. Naquele momento, demos boas risadas e nos lembramos dos nossos treinamentos no clube, além disso, conversamos sobre as mudanças inevitáveis em nossas vidas. Foi muito bom ter tido esse último momento com ele. A verdade é que ele, mesmo passando a maior parte do tempo em casa (fazendo fisioterapia diária), ainda conseguia manter o seu bom humor habitual.

Esse texto pretende ser uma singela homenagem ao meu amigo Rodrigão que, com certeza, vai fazer muita falta no clube e na vida de todos nós que gostávamos dele.

Por outro lado, tenho a certeza de que, talvez, a essa hora, ele esteja muito feliz, jogando uma partida de tênis no céu (talvez até com o meu pai) e o melhor, sem sentir qualquer espécie de dor ou limitação.




José Tejada


Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite





 
 
 

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