Valorização da felicidade!
- José Tejada
- 18 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Cada vez mais me convenço que a nossa vida passa mesmo muito rápido. Passamos pela nossa infância, adolescência e, quando percebemos, já estamos em nossa fase adulta, rumando para a terceira idade.
O mais impressionante é que, literalmente, muitas vezes, simplesmente, não vemos o tempo passar, mas ele é inexorável, ou seja, não volta.
Também, contribui muito para isso a nossa correria diária. O fato é que, quando temos muitas atividades e obrigações, o tempo parece, efetivamente, passar muito mais rapidamente em todos os sentidos e formas.
Aliás, os anos vão se passando e, quando olhamos para trás, muitas vezes, nos assustamos, essa é a verdade. Ficamos pensando: Puxa! Como passou tão rápido a nossa vida!
Até parece que a nossa infância foi ontem e, hoje, já estamos na meia idade e isso é de certa forma, assustador, pois pensamos que, logo, logo, estaremos chegando à terceira idade (velhice). Por isso, talvez, a maior lição que eu tenha aprendido em minha vida é que devemos valorizar sobremaneira os nossos momentos mais felizes, pois eles são passageiros, assim como é a nossa vida.
Aliás, comparo a nossa vida à uma estrada, em certo aspecto, perigosa, pois além do tráfego pesado, ela está cheia de curvas e onde não podemos enxergar o seu final (não sabemos onde exatamente termina).
Na realidade, precisamos saber comemorar, com muita intensidade, os nossos momentos mais felizes (nossas conquistas e realizações), pois a vida é feita de altos e baixos, como qualquer trajetória pessoal.
Precisamos, acima de tudo, valorizar a felicidade, pois esses momentos é que definitivamente ficarão em nossa memória. Esses grandes momentos de felicidade precisam ser colecionados, pois, talvez, em nossa velhice, somente tenhamos memórias de tudo o que conseguimos fazer.
“Colecione momentos. Eu te garanto que, quando você tiver 80 anos, você não se lembrará dos bens materiais que comprou, muito menos das roupas que costumava usar. Você se lembrará dos momentos que te fizeram sentir extremamente vivo. Essas memórias serão o seu bem mais precioso.”
Fazendo uma reflexão interna, chego à conclusão de que, talvez, eu não tenha sabido comemorar, com intensidade, meus momentos mais felizes, por pensar, equivocadamente, que os mesmos fossem de certa forma, permanentes.

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
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