A corrida como usina de ideias!
- José Tejada

- 29 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
A corrida tem sido minha companheira diária já faz um bom tempo em minha vida. Na realidade, embora não gostando inicialmente, comecei a correr para melhorar minha preparação física para o tênis, mas, depois, a corrida acabou sendo, digamos assim, o meu segundo esporte ou válvula de escape.
Na realidade, pude perceber, com o tempo, que a corrida me ajudou sobremaneira em momentos difíceis de minha vida; momentos de perdas, frustrações e tristezas.
A verdade é que mesmo estando desmotivado ou desanimado algumas vezes, eu sempre voltava muito melhor de uma corrida. Parecia que a corrida me revigorava para poder enfrentar melhor os problemas presentes.
Hoje, tenho consciência de que a corrida se transformou num verdadeiro hábito de que eu não abro mão, em hipótese alguma, pela questão de qualidade de vida, pois me sinto muito bem correndo diariamente.
O mais interessante é que mesmo viajando, se eu tiver alguma oportunidade, vou colocar os meus tênis de corrida e sair para conhecer o lugar. Penso que é muito interessante sair para conhecer um novo lugar correndo.
A corrida serve atualmente, também, como um grande redutor de stress (ansiedade) no meu dia a dia. Começo o dia bem cedo, correndo e isso me recarrega as baterias para enfrentar mais um dia de trabalho, apesar da pandemia.
Além disso, a corrida, com o tempo, tornou-se uma verdadeira usina de ideias para mim. O fato é que quase sempre que estou correndo, alguma ideia surge, tanto no aspecto pessoal, como profissional. Assim, quando chego em casa, já anoto essa ideia em minha agenda para não esquecer.
Aliás, parece que a minha mente, quando corro, também está correndo, ou seja, muitas vezes, existe uma torrente de pensamentos que assola a minha sem trégua. Essa torrente de pensamentos origina muitas ideias para minha vida, minha carreira profissional, meus livros e textos, minhas aulas, palestras e assim por diante.
Isso se explica porque não preciso me concentrar para correr. É algo praticamente automático (rotineiro), por isso, minha mente pode “levantar voo” no intuito de ter pensamentos que, depois, irão se converter em ideias para a minha vida.
Infelizmente no tênis, isso quase não é possível, pois o mesmo exige extrema concentração em todos os sentidos. Quando estamos competindo, precisamos ficar concentrados (ligados) o tempo todo na partida e ponto final. Em um treinamento a situação também não é muito diferente.
Porém, na corrida, nossa mente pode pensar com muita facilidade e isso pode acabar gerando muitas melhorias em nossa vida, pois, quase sempre, é muito ter novas ideias, podendo colocar algumas, logo em prática.

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite






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