A geração “sextou”!
- José Tejada

- 18 de out. de 2019
- 2 min de leitura
Ultimamente, toda a sexta-feira, ouço essa expressão que ficou muito corriqueira ultimamente, principalmente, nas redes sociais. Pelo menos, é uma expressão brasileira na sua essência, o que é louvável.
Para começar,eu preciso deixar claro que não tenho nada contra a sexta, muito antes pelo contrário e nem odeio finais de semana!Aliás, penso que os finais de semana devem ser usados para que possamos nos recarregar, a fim de seguirmos nossa rotina laboral diária, mantendo a nossa motivação e até aumentando a nossa produtividade sempre que possível.
Porém, vejo que, algumas pessoas, anseiam fortemente por todas as sextas, já que está chegando mais um final de semana (o paraíso) para elas poderem ser realmente felizes, logicamente, fora do local de trabalho!
Sim! Infelizmente a maioria das pessoas não gosta de seu trabalho. Isso é demonstrado pelos estudos sobre motivação no ambiente organizacional. Em nível mundial, 83% das pessoas não gostam de seu trabalho, diz a última pesquisa sobre o tema em questão.
Acredito que se você observar o desempenho da maioria dos seus colegas à sua volta, verá que essa pesquisa não deixa de ter uma certa razão. O fato é que a maioria das pessoas tem que trabalhar, ou seja, não estão de coração em seu trabalho, ou seja, não exercem a sua função com amor e comprometimento.
A verdade é que para que eu tenha um desempenho excelente, eu preciso simplesmente adorar o meu trabalho, pois, do contrário, eu, dificilmente, atingirei uma excelência em termos de desempenho profissional. Parece piegas, mas isso se verifica, já que não conheço nenhum profissional excelente que não ame o seu trabalho. Você conhece, por acaso?
Além disso, não vi ainda ninguém colocar na rede social, por exemplo, a expressão“segundou”! Aliás, geralmente, toda a segunda,o alto astral das pessoas que trabalham nas mais variadas organizações é simplesmente contagiante em todos os sentidos (risos).
Temos que ter em mente que o trabalho pode e deve nos proporcionar uma realização humana e profissional, ou seja, a possibilidade de rompermos continuamente os nossos limites intelectuais em todos os sentidos.
Além disso, o trabalho precisa nos proporcionar um contínuo desenvolvimento, ou seja, deve ser desafiante para que possamos, acima de tudo, decolar, definitivamente, da nossa zona de conforto. Nesse caso, com certeza, você poderá até ter alguma expectativa quanto ao final de semana, mas vai curtir muito o seu trabalho durante todo o tempo, o que vai fazer da sua vidauma experiência muito enriquecedora.

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite






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