A grandiosidade da natureza!

Nas últimas férias, como escrevi anteriormente, estávamos na Costa Rica e surgiu a opção de um pacote para passar um dia na Nicarágua, pois nos encontrávamos em uma cidade perto da divisa (Tamarindo). Pensei com os meus botões: é a única chance de conhecer um pouco a Nicarágua, que não é considerada um país turístico com certeza.

Porém, a Nicarágua me impressionou sobremaneira, principalmente, pelos seus vulcões. Visitamos um vulcão extinto na reserva natural laguna de Apoyo, que hoje se encontra cheio d´água, ou seja, o vulcão se converteu em um lago onde as pessoas podem pescar, tomar banho e praticar alguns esportes como andar de lancha ou jet ski.

Visitamos, também, outro vulcão chamado Masaya. Esse vulcão, ainda ativo, se encontra no maior parque nacional da Nicarágua (20 km de distância da capital Manágua).

O mais interessante é que nesse parque, de carro, podemos subir até a boca do vulcão. Chegando à boca do vulcão, a vista é simplesmente impressionante em todos os sentidos. Pode-se sentir o calor e, também, o cheiro do dióxido de enxofre, além da fumaça constante.

A cratera principal é enorme e extremamente funda. A verdade é que, estando à beira da cratera para tirar fotos, pude perceber, com muita clareza, a minha total insignificância perante aquela grandiosa beleza da natureza.

Aliás, perante tudo aquilo tive um enorme sentimento de gratidão por ter a oportunidade de conhecer de perto o que é um vulcão ativo e, também, de grande respeito pela exuberância desse vulcão.

Mais do que isso, essa experiência me mostrou que precisamos respeitar mais a natureza, pois, muitas vezes, não conseguimos dominá-la.

A realidade é que tivemos muita sorte, já que, várias vezes ao ano, pela intensidade da atividade desse vulcão, o parque precisa permanecer fechado!

Também, essa experiência me mostrou, sem sombra de dúvida, que o ser humano precisa ser mais humilde em todos os sentidos, perante toda a grandiosidade da natureza em nosso planeta.

Além disso, penso que precisamos respeitar muito mais a natureza para a nossa própria sobrevivência aqui na Terra.

Finalizando percebo também, como a natureza é surpreendente e a sua grandiosidade nos mostra, no fundo, como somos pequenos (às vezes insignificantes) se comparados com ela, apesar de nosso ego tentar nos dizer, justamente o contrário.

José Tejada

Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite