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Holanda

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 20 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

Com certeza, a Holanda foi um país que sempre, de alguma forma, eu gostaria de conhecer algum dia, se tivesse a oportunidade.

Primeiro, acredito pela camisa laranja da sua seleção de futebol que sempre me chamou a atenção e, também, pelo lendário esquema do carrossel holandês, que encantou o mundo na copa da Alemanha de 1974, comandado pelo extraordinário Johan Cruijff.

Deus, felizmente, me proporcionou isso mais de uma vez e, por isso, sou muito grato a ele.

O fato é que gosto muito de ouvir, principalmente, os guias locais sobre a história de cada país e as suas peculiaridades.

Da última vez que estivemos na Holanda, o guia local comentou que o holandês gosta de saber da vida de seu vizinho ou amigo para, simplesmente, conhecê-lo melhor.

Logicamente, quando falo sobre a minha pessoa, vou comentar sobre a minha profissão ou função e, provavelmente, vou citar algum título acadêmico como médico, professor, engenheiro, administrador, bacharel, mestre, doutor, etc.

Porém, o que mais me chamou a atenção é que o holandês não valoriza as pessoas pelas suas funções ou títulos.

Isso mesmo! Para o holandês, não faz diferença se o seu vizinho é um operário na construção civil ou engenheiro; um auxiliar de enfermagem ou médico.

Para o holandês, o que conta são os valores (princípios) dessa pessoa, ou seja, o seu caráter.

Aliás, os holandeses apenas tratam as pessoas pelos nomes, independentemente das suas funções ou conhecimentos específicos.

Sinceramente, achei isso muito interessante como valor cultural, digno de minha admiração em todos os sentidos.

A realidade é que, de uma forma geral, a nossa sociedade valoriza demais títulos ou funções em detrimento dos valores pessoais (caráter). Em consequência disso, penso que a nossa sociedade é muito baseada no ter em vez do ser, infelizmente.

A verdade é que, sempre, aprendemos muito quando viajamos e vemos o quanto os povos são diferentes em termos de cultura e valores e, às vezes, esse aprendizado pode nos fazer refletir profundamente (colocar em xeque), sobre os nossos valores culturais (comportamentos).

 

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José Tejada

 

Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 

 

 

 

 

 
 
 

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