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Não “case” com a empresa!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 8 de jun. de 2020
  • 3 min de leitura

Estou muito consciente da necessidade e importância do trabalho em nossa vida.

O trabalho, além de ser o nosso ganha-pão, é simplesmente imprescindível para a nossa saúde física e mental, como ressaltam os estudos sobre a psicopatologia do trabalho. Por isso, não querer simplesmente trabalhar e sentir prazer com isso é considerado uma patologia.

Como consequência, o trabalho assume um lugar de destaque em nossa vida, porém, como diria meu pai: Todo o exagero é perigoso. O fato é que sempre devemos prezar pelo bom senso em tudo o que fazemos em nossas vidas.

A grande verdade é que a nossa vida não pode se resumir a somente trabalhar. Percebo pessoas que estão tão “envolvidas” em seu trabalho que se esqueceram de si próprias, ou seja, já não possuem uma vida fora da organização. Sua vida somente se resume à empresa e ponto final, constato tristemente.

O mais interessante é que essas pessoas, muitas vezes, nem mesmo estão trabalhando em sua verdadeira vocação, o que complica ainda mais a situação enfrentada.

Você olha a rede social dessas pessoas e só vai encontrar coisas relacionadas ao seu trabalho. Nada, além disso. Aliás, são pessoas que o trabalho funciona como uma verdadeira fuga dos problemas de sua vida, relacionados, principalmente, à sua vida pessoal.

Muitas vezes, é muito mais fácil manter-nos sempre ocupados para, efetivamente, não pensar e refletir sobre o rumo que tomou a nossa vida e se essa vida realmente nos proporciona alguma felicidade.

É preciso ressaltar que penso que sempre devemos buscar a excelência em nosso trabalho, ou seja, aprender sempre mais, para melhorar continuamente a nossa competência (processo de melhoria contínua).

Temos de outra forma, sermos eternos insatisfeitos com a nossa própria competência, porém, não podemos deixar de viver (cuidar de nossas relações mais íntimas) e prezar pela nossa saúde que, sem dúvida, é o nosso maior patrimônio em todos os sentidos, já que sem saúde, nossa vida torna-se muito complicada.

Na verdade, qualquer trabalho que afete a minha saúde (física ou mental), não vai me acrescentar nada no longo prazo, pois fará com que a minha qualidade de vida seja muito prejudicada e isso não vale a pena em qualquer hipótese.

Mesmo estando muito envolvido em meu trabalho, penso que é muito necessário preservar o meu lado pessoal, ou seja, ter vida própria. Preciso, também, ter objetivos pessoais de vida que devem ser independentes do meu trabalho.

Por exemplo, se o meu celular toca a qualquer hora, todos os dias, inclusive nos finais de semana, e eu estou sempre atendendo, algo não vai bem.

Infelizmente, existem pessoas que, simplesmente, “casam” com a empresa, sacrificando todos os seus relacionamentos pessoais e, também, muitas vezes a sua própria saúde ou felicidade. Essas pessoas não se dão conta de que trabalho é muito importante, mas não é tudo em nossa vida.

Por isso, ouso aconselhar: Trabalhe em sua vocação e se dedique ao máximo todos os dias, mas não se esqueça de ter um tempo para você mesmo e para as pessoas que você mais ama, pois o tempo simplesmente não volta (nem a sua vida).

Além disso, se você mergulhar demasiadamente em seu trabalho, a sua vida pessoal será muito prejudicada, às vezes, até, de uma forma irreversível.

Para exemplificar; conheço várias pessoas que literalmente “casaram” com a empresa e me arrisco a dizer que, quase nenhuma delas, é realmente feliz.

Acima de tudo, acredito que precisamos buscar, incansavelmente, o equilíbrio entre a nossa vida profissional e pessoal.


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José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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