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O chefe “inovador”!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 14 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura

Já se comenta a um bom tempo que o maior fator de competitividade para uma empresa está ligado à inovação ou a capacidade da empresa em inovar constantemente, em busca do consistente aumento de sua competitividade.

Logicamente, os clientes estão cada vez mais conscientes, inteligentes e exigentes. De outra forma, eles querem novidades contínuas ou, pelo menos, a melhoria constante da qualidade dos produtos e serviços da empresa, independentemente do setor que a mesma se encontre.

Constato que, praticamente, todas as empresas têm o discurso da inovação, mas poucas conseguem efetivamente inovações consistentes que permitam o aumento da sua competitividade ou participação de mercado.

Aliás, também, o discurso de qualquer chefe vai passar por essa questão de inovação.

Só que todo o chefe (não o líder) quase sempre vai dar uma de esperto, por isso, vai cobrar incessantemente que a sua equipe inove constantemente. Porém, ele não vai reconhecer o trabalho da sua equipe e para a diretoria, vai dizer que as inovações partiram dele somente. Esse chefe tem a ideia de vender uma imagem de uma usina de ideias para a diretoria da empresa, como se ele fosse o grande responsável por todas as inovações propostas.

Na verdade, o chefe “inovador” é aquele que pega as ideias da equipe para ele. O objetivo é convencer a diretoria do seu grande potencial criativo ou competência.

O fato é que, preciso admitir, esse chefe “inovador” sabe vender muito bem o seu “peixe” para os seus superiores. Talvez, por isso, ele consiga manter o seu emprego, pois criatividade que é bom, ele simplesmente não tem, essa é a verdade, pois faz muito tempo que está estacionado na sua zona de conforto.

Infelizmente, já constatei, diversas vezes, esses chefes “inovadores” se apropriando de ideias dos seus subordinados com a maior cara de pau do mundo. Inclusive, uma vez, um chefe desse estilo me disse quando questionei determinada ideia que eu tinha proposto. Ele me disse: Olha Tejada! Não foi bem isso o que dissestes para mim!

Nessa hora olhei bem para a cara dele e percebi que estava me mentindo com a cara mais deslavada do mundo, pois nem vermelho (sem jeito) ele estava. Aliás, parecia um verdadeiro psicopata, tamanha a sua frieza em mentir na minha frente. E o pior: isso não acontecia só comigo.

Na verdade, ele era um grande usurpador de ideias alheias, o que ocasionava uma grande desmotivação por parte da equipe que se dava conta de toda essa manipulação barata.

O fato é que ninguém, no fundo, respeitava esse chefe, pois ele não conseguia inspirar ninguém pelo seu péssimo exemplo, até porque, nem mesmo ele se autorrespeitava.




José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite


 
 
 

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