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O pateta

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 30 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

No dicionário, pateta significa uma pessoa tola ou pouco inteligente. Penso que o personagem da Disney retrata bem a figura do pateta, ou seja, uma pessoa bacana, empática, simpática, agradável, que todos gostavam, mas que vivia fazendo besteiras a torto e a direito (risos).

Infelizmente, nas organizações atuais, poderemos ter que conviver com alguns patetas, das mais diferentes áreas, diga-se de passagem.

E a situação, com o passar do tempo, só tem piorado, já que pouquíssimas organizações fazem, ainda hoje,testes de QI em seu processo de seleção.

Acredito que houve uma superestimação da inteligência emocional por parte das empresas e da mídia, que nem sempre acompanha o coeficiente de inteligência (QI).

O fato é que para eu ser um colaborador excelente, eu preciso, pelo menos, ter um bom QI, caso contrário, posso ter um bom coeficiente de inteligência emocional (QE) e, por exemplo, ser um pateta na questão estratégica(risos).

A inteligência emocional é, geralmente, dividida em autoconsciência, autodisciplina, motivação, empatia e habilidade social. Reparem que são características que, de certa forma, independem de meu QI.

Por isso, posso ser muito inteligente emocionalmente (QE) e estrategicamente para a empresa (QI) um grande pateta, por não ter a capacidade de resolver problemas ou propor inovações que aumentarão consistentemente a competitividade da mesma.

Por exemplo, do que adianta eu conseguir motivar minha equipe, se o me planejamento está equivocado (objetivos e estratégias incompatíveis)? Isso, inclusive, aconteceu com muitos líderes autocráticos que acabaram trucidando os seus exércitos em batalhas, apesar da motivação e do comprometimento envolvidos. De outra forma, a questão do QI para as empresas atuais é ainda fundamental em todos os sentidos.

Em função disso, tome muito cuidado com os profissionais que somente são inteligentes emocionalmente, pois alguns podem se converter em grandes manipuladores em todos os sentidos que, mais cedo ou mais tarde, conseguirão levar a empresa à banca rota, por adotarem estratégias completamente equivocadas.

Logicamente, o excelente colaborador alia a sua inteligência emocional com o seu coeficiente de inteligência.

Por outro lado, já convivi com chefes que não eram nem um pouco inteligentes em termos de QI; muito menos tinham alguma inteligência emocional (QE), ou seja, eram, na verdade, superpatetas, pois viviam fazendo patetices e, ainda por cima, conseguiam desmotivar fortemente a equipe, formatando um clima organizacional que beirava o caos. Talvez, você já tenha passado por uma situação semelhante...

A ótima notícia é que estudos muito recentes afirmam que o nosso cérebro apresenta determinada plasticidade, ou seja, podemos aumentar a nossa inteligência (QI) com o passar do tempo, se nos mantivermos em constante aprendizado (estudo). Logicamente, isso não quer dizer que se um pateta estudar vai virar um gênio, mas, pelo menos, poderá melhorar um pouco o seu QI, ou seja, vai deixar de fazer algumas patetices por aí!





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José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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