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O profissional “garganta”!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 16 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Um perfil de profissional que encontrei em quase todas as empresas que trabalhei foi o famoso “garganta”.

O profissional “garganta” é aquele que tem uma lábia simplesmente invejável. Ele fala pelos cotovelos sobre todas as suas qualidades,ou seja, sabe vender o seu “peixe” como ninguém.

Na realidade, o profissional “garganta” vende uma imagem como se fosse um profissional extremamente diferenciado (raro), mas, na realidade, ele é só conversa fiada! Isso mesmo! Ele só sabe se propagandear aos quatro ventos, mas se formos analisar, friamente, o seu valor agregado, vamos ver que o mesmo é muito mais papo do que nada!

Esse tipo de profissional também carrega consigo uma enorme arrogância que o faz acreditar que, no fundo, ele é realmente, muito competente! Sim, o profissional “garganta” acaba acreditando, com o tempo, na sua própria mentira (risos).

O mais interessante é que, algumas vezes, esse profissional “garganta” acaba convencendo alguns incautos da sua “enorme competência”. Sim! Em algumas organizações veremos vários profissionais “gargantas” que conseguiram subir na hierarquia e se encontram,atualmente,em cargos estratégicos. Os famosos “tartaruga no poste”, ou seja, todos na empresa olham e se perguntam: Como essa tartaruga conseguiu subir nesse poste tão alto?

Com isso, infelizmente, essas organizações vão perdendo constantemente a sua competitividade,passando a colocar a culpa na concorrência, no governo, no mercado, nos clientes, etc. Mas, na verdade, essas empresas não possuem a coragem de encarar os seus problemas de frente, ou seja, se esquecem de olhar para o seu próprio umbigo.

O fato é que o grande diferencial competitivo que uma empresa pode ter, hoje, é o seu capital intelectual, ou seja, a inteligência aplicada na resolução dos problemas da empresa por seus colaboradores.

Por isso, o que conta mesmo é a capacidade de resolução de problemas da equipe e quanto mais inteligente e preparada for a mesma, mais a empresa tende a ganhar com isso.

Outro aspecto interessante é que, geralmente, os profissionais mais competentes (qualificados) são humildes, já que estão conscientes de que podem e devem aprender sempre, ou seja, esses profissionais consideram-se eternos aprendizes, muito diferentemente dos “gargantas” que presumem, equivocadamente, saber tudo!

Em função disso, ouso aconselhar: procure livrar-se de todos os profissionais “gargantas” da sua empresa, pois eles não acrescentam nada e, ainda por cima, se constituem em péssimos exemplos para a equipe!

Uma sugestão: mande-os todos de volta ao mercado, quem sabe algum concorrente incauto os contrate, afinal, não custa nada tentar.



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José Tejada

Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 
 
 

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